Despedimo-nos no Domingo passado da exposição "Hergé", que preencheu, durante algum tempo, a Galeria Principal da Fundação Calouste Gulbenkian.
Das pranchas desenhadas a grafite, aos trabalhos a cores, sem sombras e degradés, tudo foi guardado de modo indelével por um confesso "tintinólogo" amador.
Mas as peças que agarrei com maior desvelo encontravam-se numa pequena mesa-vitrine: uns pincéis e um caderno de caligrafia oferecidos a Hergé por Tchang, em 1933. Talvez pelo simbolismo que nos transmitem sobre o traço firme e fraterno de uma amizade para todo o nosso sempre, mas também porque nos recordam um dos mais mais belos desenhos que Hergé nos dedicou: a capa da aventura "Tintin Le Lotus Bleu", editada em 17 de Outubro de 1935.

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