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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Escola de S. João do Souto


O Carnaval este ano (2002?) foi alusivo ao euro. Cada uma das salas representava um país da União Europeia e que tivesse aderido ao euro: Alemanha, Áustria, Bélgica Espanha, França, Finlândia, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.

BÉLGICA 

Os meninos da sala 3 saíram para a rua vestidos de Tintin e de Euro.

O Tintin é uma personagem belga mundialmente conhecida. Foi criada por Hergé, um dos mais famosos artistas da banda Desenhada.

Na Bélgica a Banda Desenhada é tão importante que até há um museu de B. D. em Bruxelas.


Escola de S. João do Souto (Braga) 1º Ciclo

http://www.eb1-n8-s-joao-souto.rcts.pt/eurolandia.html

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Último Round


BD publicada no número 4 do fanzine Efeméride, segundo o tema "Tintim no século XXI".

 André Oliveira e Sofia Mota

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Tintin e a publicidade

 



Uma curiosidade que um amigo tintinófilo nos enviou, onde se mostra como Adolfo Simões Muller usa as aventuras de Tintin para promover a revista O Papagaio. Tempos em que era livre as traduções das aventuras de Hergé.



domingo, 11 de outubro de 2020

Rui Alves de Sousa


E ontem lá passou a minha participação no Saber Sabe Bem, programa da RTP2 apresentado por Inês Serra Lopes. Cada episódio trem um convidado e um tema, e eu decidi falar das aventuras do Tintin. Será que venci o desafio? É puxar para trás na box ou ver na RTP Play!

https://www.rtp.pt/play/p7086/e471621/saber-sabe-bem

Facebook 11/05/2020

https://abeiradoabismo.wordpress.com/2020/05/11/fui-a-rtp2/

Um dos meus heróis de infância não passava de uma figura fictícia que se aventurou por páginas de (geniais) álbuns de BD. Esse meu ídolo faz hoje 85 anos, e não perdeu, com o "envelhecimento", nenhum do espírito de aventura e mistério que o caracterizam desde sempre, continuando a conquistar miúdos e graúdos. 

Hoje em dia, o repórter mais famoso do mundo está não só nos livros, mas também em múltiplos jogos, programas de televisão e filmes (e só o mais recente é que consegue captar a alma do personagem criado pelo magnífico Hergé), e permanece uma figura espectacular, e um exemplo para todos os contadores de histórias da contemporaneidade. Um moço cheio de audácia, e com o qual eu e milhões de leitores de todo o mundo aprenderam certas lições morais e sociais que nos poderiam ter escapado, não fossem as peripécias deste herói.

Não tenho um álbum preferido, mas este da foto («Os Charutos do Faraó») é um dos que mais vezes li em toda a minha "nerdice" de devorador de banda desenhada. A cada nova passagem encontro sempre pormenores novos e espantosos! Hergé fez uma obra não muito longa, mas cuja densidade e complexidade são inesgotáveis.

Ao longo dos anos voltei várias vezes ao universo deste detetive e dos seus inesquecíveis e hilariantes comparsas, e felizmente, não é um universo infantil. Que tentem os mais velhos tentem aos livros, e encontrarão mensagens absolutamente surpreendentes de sátira e crítica social e ainda muito atual, reveladoras da inventividade e do génio do Criador.

Muitos parabéns Tintin. Que contes mais 85, e mais 85, e assim por adiante. Até à eternidade.

P.S. - E que estreie rapidamente o segundo filme da trilogia do Spielberg e do Jackson!

Facebook, 10/10/2014


domingo, 4 de outubro de 2020

Luís Menezes Leitão

sábado, 10 de janeiro de 2009

Tintin e Astérix.

Como é aqui assinalado, faz hoje 80 anos que Tintin partiu pela primeira vez para a União Soviética, o que veio a ser o início de uma extraordinária história de sucesso de uma personagem, que viajava por todo o mundo, passando pelos Estados Unidos, América Latina, Egipto, Índia, China, Congo, Peru, Tibete, e até a Lua. Tintin percorreu mesmo países imaginários como a Sildávia, já justamente qualificada como uma espécie de Bélgica no coração dos Balcãs. Na Bégica como em Portugal, Tintin foi mesmo objecto de uma saudosa revista que se qualificava como destinada aos jovens dos 7 aos 77 anos.

A meu ver, a explicação para o sucesso de Tintin resulta da crítica brutal, por vezes a atingir a caricatura, que aparece nos seus primeiros álbuns. Na Rússia assistimos à denúncia das brutalidades da revolução soviética. Nos Estados Unidos, vemos a criminalidade em Chicago, bem como a expulsão dos índios das suas reservas por causa do petróleo. Na China, assistimos ao vício do ópio e à denúncia das barbaridades praticadas pelo exército de ocupação japonês e por cidadãos ocidentais sobre chineses indefesos. Na América Latina vemos os múltiplos golpes de Estado praticados por generais de opereta, que precisamente por esse motivo acabam como artistas de music hall. A única excepção é Tintin au Congo, onde Hergé exprime posições colonialistas de um racismo brutal, mas que é explicada por uma tentativa de defesa da posição da Bélgica no Congo, a qual já tinha sido demolida por Joseph Conrad no Heart of Darkness.

Hergé não quis que Tintin lhe sobrevivesse, o que me parece ter sido a decisão correcta, face ao que está a acontecer a outra grande personagem da BD, que é Astérix. Astérix foi uma criação genial de Goscinny, a que se associou um grande desenhador que é Uderzo. Depois da morte de Goscinny, Uderzo decidiu assumir sózinho a continuação da personagem, mas a verdade é que não conseguiu produzir mais nenhum álbum com o humor que caracterizava os trabalhos de Goscinny. É verdade que, graças a um grande trabalho de marketing, aumentou brutalmente o sucesso comercial das personagens, mas a qualidade dos textos nunca mais foi a mesma, tendo os seus leitores ido de desilusão em desilusão. Surge agora a notícia de que a série vai continuar depois da morte de Uderzo, já tendo sido cedidos os direitos da mesma. É uma má notícia pois os novos álbuns só irão contribuir para uma ainda maior descaracterização de uma série de BD genial. Comparando as decisões dos seus autores, acho que Tintin acabou por ter melhor sorte que Astérix.  

Luís Menezes Leitão, 10/01/2009

https://arquivo.pt/wayback/20190917163942/http://lei-e-ordem.blogspot.com/2009/01/tintin-e-astrix.html