Georges Prosper Remi, mais conhecido por Hergé, foi o criador da história de banda desenhada chamada ‘As Aventuras de Tintin’.
Nascido em 1929, Tintin é um jovem jornalista curioso que acaba sempre por se ver envolvido em grandes investigações e, pese embora a sua idade, apresenta uma grande maturidade para a fase da vida em que se encontra.
A imagem de marca do jovem jornalista é a sua popa no cabelo e, claro, o seu cão que anda sempre consigo e que o ajuda nas investigações, o fox terrier chamado Milou.
Tintin é conhecido de várias gerações, mas agora um filósofo francês vem mudar a percepção que miúdos e graúdos têm do jovem repórter.
Numa publicação feita na sua página do Facebook, Vincent Cespedes – que além de filósofo é pintor, pianista, compositor e autor de vários ensaios sobre os mais variados temas – garante que, para Hergé, Tintin “sempre foi uma rapariga”.
“Uma ruiva, andrógina, de olhos azuis e verdadeiramente assexuada”, escreve o filósofo, acrescentando que a “farsa” está tão bem montada que os maiores fãs da personagem de banda desenhada, entre os quais se encontram o “filósofo Jean-Luc Marion e o realizador Steven Spielberg, ainda não a detectaram”.
Em declarações à edição francesa do portal Huffington Post, o filósofo admite que são muito poucas as pistas físicas que a personagem dá aos leitores. Todavia, certos “maneirismos” e o “longo historial de lidar com questões de género” provam que a personagem é feminina.
in Notícias ao Minuto
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