Os Grisalhos visitaram no museu da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, a exposição dedicada ao belga Georges Remi, mais conhecido como Hergé, nascido em 1929 e autor de Tintin, o mais icónico personagem da banda desenhada do século XX.
Zépestana registou o encontro do casal de aposentados com Tintin e Haddock aquando da visita à exposição de 2021.
E do seu talento criativo nasceu uma vasta galeria de heróis singulares e de sinistros vilões.
Para lá do protagonista - o jovem repórter Tintin -, quem não se lembra do capitão Haddock, irascível marinheiro de impropério fácil, dos gémeos detectives Dupond & Dupont, da temperamental diva Bianca Castafiore, do circunspecto mordomo Nestor, do colérico General Tapioca, do absorto Professor Girassol (surdo como uma porta), de Serafim Lampião, angariador de seguros, de Tchang, o amigo asiático, ou até de um nosso compatriota, o lisboeta Oliveira da Figueira, persuasivo vendedor ambulante de quinquilharias inúteis, capaz de vender uma cama de casal ao papa?
Pela mão de Tintin, Hergé levou-me ao fundo dos oceanos e ao espaço sideral, às neves eternas dos Himalaias e aos tórridos desertos das arábias, às ditaduras sul-americanas e à misteriosa selva africana.
Hergé foi o indiscutível e verdadeiro pai da banda desenhada europeia. Mas não só. Destacou-se ainda, assim o mostra esta exposição, como ilustrador, fino humorista, publicitário e artista plástico de múltiplos talentos.
Os seus 24 álbuns de aventuras do Tintin estão traduzidos em mais de cinquenta línguas. Incluem títulos tão sugestivos como aqueles que se seguem: “Os Charutos do Faraó”, “As Jóias de Castafiore”, “O Tesouro de Rackham, o Terrível”, “Explorando a Lua”, “O Lótus Azul”, “O Ídolo Roubado”, “O Segredo do Licórnio”, “Tintin e os Pícaros”, “O Caso Girassol”, “A Estrela Misteriosa”, “As Sete Bolas de Cristal”, “Perdidos no Mar”, “O Ceptro de Ottokar”, “O Voo 714 para Sidney”, “O Caranguejo das Tenazes de Ouro”, “Tintin no Tibete”…
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