terça-feira, 25 de junho de 2024

Pedro Leitão


«O Zé Leitão, a Maria Cavalinho e o Filipe estão com blocos a fazer construções, quando aterra uma descontrolada nave espacial em cima do telhado de sua casa. Essa nave pertence a dois extraterrestres do planeta Ondax, o Mangaz e o Zezim, que pretendem ir fazer surf. Juntos com a família Cavalinho, vão apanhar boleia do Catarino e o Zeferino na sua carrinha em direção às ondas gigantes azul-turquesa, mas pelo caminho ainda param numa sessão de autógrafos dos mais famosos personagens de banda-desenhada do mundo a decorrer num festival de BD. Ao chegarem à praia têm uma nova surpresa, pois o Dom Aldo, o surfista-egoísta quer as ondas só para ele…»

"As ondas gigantes azul-turquesa", de Pedro Leitão (Gailivro, 2024)

As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho são sempre muitos divertidas ao mesmo tempo que focam assuntos importantes, onde prevalece sempre a importância da amizade e da entreajuda. A mais recente aventura desta série escrita e desenhada por Pedro Leitão, é o 16.º volume e tem como título "As ondas gigantes azul-turquesa", pois, como já se sabe cada história está associada a uma cor que também faz parte do título.

Desta vez, a aventura azul turquesa para além de divertir os mais pequeninos, também irá divertir os adultos, principalmente aqueles que gostam de Banda Desenhada. Porque para além da história meter extraterrestres e surfistas, há também lugar a um Festival de Banda Desenhada onde personagens como Astérix e Obélix, Tintin, Lucky Luke ou Spirou, estão numa sessão de autógrafos.

A somar a tudo isto, ainda uma brincadeira sobre cartazes de candidatos em tempo de eleições.

Juvebede, 28/05/2024

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Tintin por Tintim

O "Espaço Litoral - Novo Século", situado em Lisboa na Rua do Século 4 B, organizou em 1990 a exposição "Tintin por Tintim" dedicada à pintura, escultura, fotografia e vídeo.

A loja passou a ter o nome de "Tintin por Tintim" conforme postal já aqui publicado. Posteriormente mudou de nome para Tom Tom Shop.

Tim-tim por tom-tom

A Tom-Tom Shop abriu um novo espaço. Para quem o nome não diz nada: é uma casa que já tem oito anos*. Começou por ser uma galeria de arte, foi durante muito tempo a Tintin por Tintim e dado os constantes problemas da utilização de um nome parecido com o famoso herói da banda desenhada, o i foi substituído pelo o!

Do outro lado da Rua do Século, mesmo em frente à primeira casa, Dirk Oudman, o empreendedor deste projecto, resolveu apostar na ocupação de um espaço diferente, onde dispõe uma maior oferta de peças de mobiliário. Instalou-se numa antiga padaria com seis divisões, cuja traça original manteve. Os azulejos da parede e do chão são os de origem e o balcão de atendimento e as bancadas de exposição do pão foram adaptados às suas novas funções.

Hoje, em vez de pão expõem candeeiros e ventoinhas e, num futuro próximo, esta sala mais pequena irá dispor de jogos para a criançada se entreter, enquanto os adultos tratam dos seus assuntos.

Nas salas interiores aproveitou a existência do forno de cozer pão e a máquina de misturar as farinhas que agora combinam de forma curiosa com o mobiliário de linhas direitas e cores vivas que ocupam aquele local.

O espírito da casa continua a centrar-se na proposta de artigos de «design» a preços relativamente acessíveis. Nos números pares (nº 4 /A,B,C), a Tom-Tom mantém os pequenos objectos de decoração e os acessórios utilitários para cozinha, casa de banho e sala; nos números ímpares (nº 13 e 15, tel. 3479733), a ex-padaria concentra os móveis onde pode encontrar sugestões variadas para a decoração das suas diferentes assoalhadas, desde armários, mesas de apoio, mesas de trabalho para um ou mais computadores e cadeiras, uma infindável oferta de cadeiras de formas, materiais e cores diferentes.

Teresa Condeixa, Expresso, 27/03/1999

Na Rua d'O Século (n.º 4. Tel.: 213479733), a Tom Tom é o caso de sucesso de um holandês com ideias e sem medo de trabalhar. Com dois espaços distintos - um em cada lado da rua -, está dividida em ambientes para facilitar a tarefa da escolha: tudo para a cozinha, casa de banho e acessórios para a sala de um lado; mobiliário de escritório, sala de estar e de jantar, puffs coloridos e quadros criativos, do outro.

A loja de Dirk Oudman, recentemente renovada, é o estereótipo do Bairro Alto de hoje: onde tudo e todos coabitam - do design mais depurado às criações mais kitsch, dos adolescentes tatuados às senhoras com crianças.

Jornal de Notícias, 15/08/2005

Dirk Oudman

Ao conversarmos com Dirk Oudman, 59 anos, é fácil sentirmos a sua portugalidade imensa. Começa por contar que a primeira vez que pisou solo português foi em 1975, após a revolução de 25 de Abril, trazido por amigos portugueses que estavam refugiados no seu país: “Vim passar o Verão com eles a Portugal”. De regresso à Holanda, confessa que foi difícil adaptar-se, depois de ter experimentado o muito peculiar estilo de vida português.

Dirk é licenciado em Engenharia de Têxteis, mas cedo percebeu que não era esta área que fazia o seu género: “Preferia montar um stand numa praça de Groningen [Holanda] e vender lá artesanato de Barcelos, das Caldas da Rainha ou do Alentejo”. As peças, comprava-as em drogarias portuguesas e conseguia bom valor por elas no mercado holandês: “Pagavam-me três semanas de férias”

(...)

Depois da entrada na CEE, em 1985, assistiu-se a um boom de consumismo em Portugal, e foi nessa altura que Dirk Oudman decidiu mudar-se definitivamente para o Porto: “Vendia artigos completamente diferentes e era o único que negociava com todas as lojas até à fronteira com Espanha. Nesse aspecto fui pioneiro das importações”.

Mais tarde, veio para Lisboa e criou a loja Tintin por Tintim, hoje Tom Tom Shop. Um marco na história da capital, por ter sido a primeira a comercializar peças de design, que, ainda hoje, se encarrega de surpreender os clientes através de artigos diversos, como serviços de louça, estatuetas ou máquinas de engraxar sapatos – objectos de design puro que, para além de emotivos, são funcionais.

Manuel Simões / Up Magazine, 01/04/2011

Procura um presente original e pouco dispendioso? Pode terminar a pesquisa no Bairro Alto, onde a Tom-Tom Shop inaugurou a segunda loja. A saber: está aberta até às 22 horas.

Tudo começou nos anos 80, quando uma galeria de arte chamada Tintin por Tintim, onde também eram vendidos objetos de decoração, abriu portas. Foi das primeiras lojas a importar artigos de gift&design, antes mesmo da entrada do país para a Comunidade Europeia. Há 12 anos*, a designação mudou para Tom-Tom Shop. O Bairro Alto tem sido desde sempre a sua casa, por “representar o futuro de Lisboa no seu melhor. Um futuro alternativo, diversificado e cosmopolita, tal como a loja”, considera Dirk Oudman, proprietário. No início do mês passado, dá novo passo, com a abertura da segunda unidade. A Tom-Tom Shop pretende acentuar a sua vertente de loja de presentes, numa rua mais central, a Rua do Norte, uma das principais do Bairro Alto. Funciona em horário alargado, ideal para presentes de última hora ou para quem gosta de sair à noite. Não existem critérios de utilidade ou funcionalidade, até porque os objetos mais vendidos são, de uma forma geral, inúteis. É o caso dos ‘Vudus’, que simulam um comando remoto de televisão para alegadamente controlar a mulher, o filho… Quem não tem imaginação encontrará aqui algo original, com humor e ironia. E quem for habitualmente imaginativo encontra um concentrado de diversidade. “A segunda loja funciona também como montra da primeira até porque, apesar dos seus 20 anos, ainda há muita gente a descobri-la na Rua do Século completamente por acaso, e a Rua do Norte tem uma visibilidade maior. Pretendemos, pela proximidade, trocar com muita frequência os produtos comercializados nas duas lojas”, refere a responsável pela comunicação da Tom-Tom Shop. De seg. a sáb., das 11 às 22h.

R. do Norte, 20/22, Lisboa

Tel. 213.467.142

Tom-Tom Shop Horas, telefone e endereço

R. do Século, 4-B - Loja, Lisboa

Activa, 27/06/2011


domingo, 16 de junho de 2024

Totor

Totor C.P. des Hannetons apareceu entre Julho de 1926 e o verão de 1929 na revista belga "Le Boy Scout Belge".

EXTRAORDINÁRIAS AVENTURAS DE TOTOR

(Totor C.P. dos Besouros em Portugal na revista Tintin)

Argumento/Desenho: Hergé

1ª Edição de: 01-1982 - Pranchas: 26

Revista: TINTIN - Números :Nºs 1451 a 1511

https://bdmania.comunidades.net/extraordinarias-aventuras-de-totor1


Em Portugal apareceu pela primeira vez em 1927 no cabeçalho do número único da revista "Scout Lusitano" da Covilhã,

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Marcas

«Parece alterada a política da Fundação Moulinsart, detentora de todos os direitos da obra de Hergé que, durante anos, elitizou a personagem do mais famoso repórter do mundo por forma a não permitir que a figura de Tintin se banalizasse. De facto, se até há pouco tempo nenhum artigo de merchandising da marca se poderia encontrar senão numa loja especializada, ligada à casa mãe por um franchise de controle feroz, temos vindo a assistir a uma popularização comercial do nosso heroi com a oferta de produtos com ele relacionados por parte de entidades de grande divulgação. 

Timidamente começaram a surgir artigos de escola e papelaria (mochilas, dossiers, afia lápis, canetas, bolsas) em estabelecimentos normalíssimos, seguiram-se os pijamas e conjuntos de cama na La Redoute e agora eis que a grande massificadora do coleccionismo, Planeta Agostini, nos promete o fornecimento de «OS CARROS DE TINTIM, uma colecção exclusiva de reproduções dos carros que aparecem nos álbuns de Tintim.»

https://arquivo.pt/wayback/20050310211559/http://pwp.netcabo.pt/0151832803/boletim/envoiture.htm


Nas décadas de 1960 e 1970 existiam muitos produtos que ofereciam brindes publicitários.

A Revista Tintin apareceu em Portugal em 1968 e também houve o lançamento dos filmes "O Templo do Sol" e "Lago dos Tubarões". Também havia tiras diárias no DN e Comércio do Porto. As edições em álbum continuaram a ser as brasileiras até 1988.

Gelados OLÁ (197-)  Bonecos monocromáticos

Pastilhas PIRATA (197-)  Embalagens série Aventuras do Tintin

Chocolates REGINA (197-)  Chocolate Regina com oferta autocolantes

Refrescos ROYAL (1970)  Caderneta de Cromos O Templo do Sol

Refrigerantes SUMOL (1978)  Loto Sumol + caricas

TULICREME (1970)  Cromos Ver e Saber

Gelatina ASA / ROYAL - Decalcomanias

imagem Tintin News, 21/04/2014 (fonte: Paulo G)link


BRINQUEDOS DE BD

«Em Portugal, surgem em 1966 os primeiros produtos de merchandising em torno da BD, curiosamente também relacionados com super-heróis. Com o aparecimento da revista "Tintin" portuguesa em 1968, a BD franco-belga torna-se noutro dos filões a explorar. »

Exposição e catálogo

BRINQUEDOS DE BD
15 de Janeiro a 8 de Abril de 2004




6 Figuras Heimo / Livraria Bertrand (1980) - pintado à mão / não tóxico
20 Bonecos Monocromáticos - Gelados Olá


O universo de brinquedos inspirados em obras de BD é vastíssimo. O âmbito desta exposição é limitado a brinquedos de BD e Animação produzidos em Portugal, dando especial destaque a criações e iniciativas publicitárias nacionais. Aqui estão alguns exemplos, desde os mais clássicos até às produções mais recentes.

Alguns heróis nasceram da animação e passaram para a BD e vice-versa. Os personagens apresentados, estão incluídos no grupo em que originalmente foram criados, fazendo-se sempre referência a produções de BD, dos que nasceram na tela, sendo o caso dos personagens Disney o mais flagrante.

Incluído ainda nesta exposição, embora fora do âmbito da BD e Animação está um conjunto de colecções de brindes publicitários dos gelados Rajá, de finais dos anos 60, cuja presença se justifica plenamente, por se tratarem de criações nacionais, com arte de ilustração infantil, para fins publicitários. No mesmo contexto e de não menos importância inclui-se também o Zu e os seus amigos, personagens da literatura infantil contemporânea, que passaram recentemente para a terceira dimensão em plástico e peluche.

Tentámos reunir o máximo de informação sobre cada tema. Em alguns casos não há dados concretos sobre fabricantes, datas de comercialização, etc. Nesses casos, alguma da informação é baseada na nossa memória e na de pessoas entrevistadas. Desde já aqui ficam as nossas desculpas por omissões e informações incorrectas. Pensamos no entanto que certas informações, embora de fonte não precisa, são apesar de tudo credíveis e de interesse de aqui ficarem registadas, até que sejam comprovadas ou corrigidas, antes que se percam na noite dos tempos... Sendo este trabalho pioneiro em Portugal, aqui fica o desafio para quem, no futuro quiser dar mais alguma luz sobre o tema.

Ricardo Leite
(Texto do Catálogo)

A exposição divide-se em três grupos – Banda Desenhada, Animação e um grupo especial, englobando os anteriores, exclusivamente de criações portuguesas. Além dos núcleos principais, a mostra apresenta, igualmente, um conjunto de colecções de brindes publicitários dos gelados Rajá (anos 60) e o Zu e os seus amigos (personagens criadas por José Abrantes) que, recentemente, passaram para a terceira dimensão em peluche e plástico.

A exposição de Brinquedos de Banda Desenhada está vocacionada para um público mais jovem mas, como as personagens apresentadas povoaram (e povoam) a imaginação e as brincadeiras de miúdos e graúdos (que já foram miúdos), a mostra introduz-nos na área do coleccionismo, um tema do agrado de todas as idades, já que as peças expostas pertencem a colecções particulares, nomeadamente da Lisbon Toy Broker Office.

Esta será, decerto, mais uma exposição a não perder. Após diversas exposições de banda desenhada, de ilustração infantil e de cinema de animação, eis que, agora, pode ser apreciada uma mostra de personagens de BD e de Animação que tomaram corpo e que dão azo a diversas brincadeiras.

Press-release / Blog Beco das Imagens

Os heróis da Banda Desenhada saltaram dos ecrãs e invadem agora o Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (CNBDI), na Amadora, em «carne e osso».

Depois das exposições de ilustração infantil e do cinema de animação, é a vez de cerca de 500 personagens que povoaram o imaginário de muitas crianças, ganharem destaque numa mostra dedicada aos «Brinquedos de BD».

Nesta mostra, concebida para todas as idades, vai ser possível reencontrar protagonistas como o Lucky Luke, o Tintin, a Abelha Maia, o Dartacão, os Marretas, a Heidi e o Marco, ou os bonecos da Disney e da Hanna Barbera e relembrar múltiplas proezas.

No CNBDI estão presentes «várias gerações de brincar», desde os finais dos anos 60 até aos anos 90. A ideia é permitir que através das personagens expostas se conheça mais sobre as suas origens, os seus autores e as aventuras em que participaram.

Esta mostra foi feita a partir de colecções particulares e todos os heróis, apesar de a maioria ser estrangeira, são produções nacionais. Mas foi também criado espaço para expor as criações portuguesas, como é o caso do «Vitinho», do «Rik e Rok», da mascote da Expo 98, o «Gil», das personagens da série televisiva «Os Patinhos» e do «Zu» e seus amigos, criados por José Abrantes. 

[Nesta exposição podemos (re)encontar as personagens das histórias do Astérix e Obélix, Lucky Luke, Tintin, Yakari, Vitinho, Marco, Wickie, Abelha Maia e tantos outros.]

«Brinquedos de BD» propõe também uma viagem pela aldeia dos «Schtroumpfs», considerada a «ex-líbris» da mostra por recriar a vida na aldeia destes bonecos azuis, e pelas colecções de brindes publicitários dos gelados Rajá (anos 60) e  Olá. Estas colecções justificam-se na opinião de Ricardo Leite, comissário da exposição, por se tratarem de «criações nacionais, com arte de ilustração infantil, para fins publicitários».

É um «regresso ao passado, uma viagem pelo nosso imaginário», pontuada com alguma «nostalgia», refere o comissário.

Para os mais pequenos foi também preparado um cantinho da leitura, onde os livros podem ser manuseados livremente, e criado um espaço onde podem dar asas à sua imaginação. Através da pintura, os mais novos são convidados a criar um herói, «para perceberem que tudo começa com uma simples folha de papel e que também eles podem ser criadores», afirma Cristina Gouveia, responsável pelo CNBDI.

Ricardo Leite refere que esta exposição tentou «reunir o maior número de personagens e informação possível». Reconhece, no entanto, que muitos heróis ficaram de fora. Uns porque não estavam ao seu alcance, outros porque não «havia conhecimento».

As peças pertencem na sua maioria às colecções particulares da «The Lisbon Toy Broker Office», «Mary Poppins» e «Find Out», mas também muitas delas pertencem «aos sótãos da nossa infância».

A mostra de «Brinquedos de BD» poderá ser visitada até 8 de Abril de 2004 no seguinte horário: segundas, quartas e sextas, das 9 e 30 às 12 e 30, e terças e quintas, das 10 e 30 às 12 e 30 e das 13 e 30 às 18 horas. Primeiro e terceiro sábado do mês, das 13 às 19 horas.

BD e o cinema de animação

A grande explosão dos produtos relacionados com a BD dá-se por volta dos anos 50, com a comercialização das personagens da Warner Bros. ou da Disney.

Em Portugal, os primeiros produtos de merchandising em torno da BD surgem em 1966.

A partir dos anos 80, o interesse pelas figuras da BD decresce um pouco por todo o lado, com excepção para as campanhas do McDonald’s ou as action figures.

No entanto, é à televisão que se deve o papel de criar e dar a conhecer novas personagens. A Inglaterra torna-se pioneira numa nova animação, quer das personagens recriadas a partir de livros de BD, quer daquelas feitas directamente para a televisão (Basil Brush, País dos Rodinhas).

Portugal importa algumas destas séries para o pequeno ecrã, conquistando a pequenada. A programação infanto-juvenil conhece os seus tempos áureos e a comercialização dos produtos ganha uma nova vida. Para isso contribuiu a série televisiva «Os Marretas» ou [séries de animação como] o «Dartacão».


OUTROS PRODUTOS:

ALMEIDA & LEAL - (Hergé DL AEI Bertrand) Cintos de criança, Etiquetas Escolares, Porta-Moedas, Estojos Escolares
AMBAR - (Lombard 1983) Cadernos Escolares, Capas, Estojos

CIRCULO DE LEITORES (1982) Jogo Tintin e a Volta Ao Mundo
DINAMIZAÇÃO (197-) - Jogo de Flippers
SEL / CIRCULO DE LEITORES (1979) Jogo de Sociedade Bazar Tintin

ARTEL/DIGER VIDEO (1988/1989) VHS
COSTA DO CASTELO - VHS, DVD
TECLA (1975) - Disco O Loto Azul
TELEPIZZA (199-) - VHS


quinta-feira, 6 de junho de 2024

Arte urbana


"The last adventure", arte urbana de @mrdheo e @parizone , localizada em Agramonte, Porto - 2020. 

Em memória de José Quintela da Fonseca.

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https://www.instagram.com/p/CJ_Ts5YsS3A/

Há uma nova obra de arte urbana de grande escala no Porto

No Porto, a arte urbana está a ganhar terreno graças à iniciativa municipal, privada e à resistência e ambição de artistas que trabalham para embelezar os quatro cantos da cidade. Um dos projectos mais recentes, em grande escala, é da autoria de MrDheo e Pariz One.

A obra ocupa a lateral de um edifício na Rua Monsenhor Fonseca Soares, na Boavista. Foi feita em 2020, mas revelada esta semana por MrDheo. Chama-se "The Last Adventure" e está recheada de coloridas alusões à história da arte através dos séculos, com referências a Tintim, Michelangelo, The Simpsons ou Super-Homem, que surge aqui com um "Q" ao peito – uma homenagem ao arquitecto José Quintela da Fonseca (1946-2020), com quem MrDheo já tinha feito outros projectos em residências de estudantes em Lisboa (2017) e no Porto (2019).

"Quintela era um visionário. É difícil dizer tudo em poucas palavras, mas ele acreditou e lutou pelo nosso trabalho de uma forma que lembrarei para sempre", diz MrDheo nas redes sociais, referindo ainda como era "difícil para ele ir contra tantas mentes fechadas e as lutas que fazia nos 'bastidores'" e o quanto ele gostava de BD, tendo em casa uma extensa colecção que começou quando era muito jovem.

E acrescenta: "Por isso, no topo do último prédio que ele projectou, o Super-Homem tem a letra Q ao peito. Para eternizar a vida e a obra de um grande homem e amigo. Gostava que ele pudesse ver o resultado final ao nosso lado, mas sei que ele está orgulhoso e grato. Foi uma honra pintar a sua última obra-prima".

https://www.timeout.pt/porto/pt/noticias/ha-uma-nova-obra-de-arte-urbana-de-grande-escala-no-porto-011521

Video: @fly_fortes

#mrdheo #parizone #graffiti #streetart #porto #muralart #comics #architecture #love #painting #drawing #building #quintela

terça-feira, 4 de junho de 2024

Amadora 1993 - O Mundo de Tintim

IV FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DA AMADORA

Verdadeiramente, 1993 é o ano em que o Festival estabiliza a sua muito alta fasquia.

Definitivamente lançado em termos de relevância nacional (atraindo, definitivamente, a atenção da comunicação social), e projecção internacional, o evento, que se realizou entre os dias 23 de Outubro e 7 de Novembro, deixa-se de amadorismos, experimentalismos e boas vontades. 

O convite para que a Amadora estivesse presente nas comemorações do vigésimo Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême, em Janeiro de 1993, confirmou o prestígio alcançado, reforçado com a inclusão do Festival, a partir desse ano, no Calendário Internacional de Festivais de Banda Desenhada, editado pelo Museu de BD daquela cidade francesa. Mas, se alguma dúvida subsistia junto do público português, ela foi rapidamente dissipada com a apresentação de um programa que incluia a presença na Amadora de nomes tão significativos como os de Jean Giraud ou Mordillo.

Um número de cerca de vinte e seis mil visitantes constituiu um novo recorde de presenças.

A abordagem “profissional” reflectiu-se aos níveis do interesse e dedicação revelados, sobretudo, na área de exposições. O espaço da Fábrica da Cultura também se apresentou mais bem aproveitado. (...)

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Produzida com a Fundação Hergé, a ambiciosa mostra “O Mundo de Tintin” ocupava um espaço dividido em quatro unidades temáticas, onde se destacava o foguetão espacial que levou o jornalista à Lua.

https://arquivo.pt/wayback/20100528231732/http://www.amadorabd.com/retroespectiva_1993.php

A exposição «O Mundo de Tintim» realizou-se em Viseu, na Feira de S. Mateus, entre 26 de Agosto e 19 de Setembro de 1993.