segunda-feira, 25 de maio de 2020

Corrida espacial 2.0: De novo o grande jogo das potências

Em 1950, quando Georges Remi iniciou a aventura dupla de Tintin Rumo à Lua e Explorando a Lua, o homem que assinava Hergé decidiu situar o cosmódromo na fictícia Sildávia. Conta quem sabe que o guião original, escrito pelo cientista Bernard Heuvelmans e pelo chefe de redacção da revista Tintin Jacques Van Melkebeke, situava a base de lançamento numa localidade fictícia, mas norte-americana.

À época, em caso de opção não ficcional, os Estados Unidos seriam a escolha natural. O rival da guerra fria desenvolvia o seu programa espacial em secretismo - em 1957, o lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik, foi uma surpresa geral. Se o "intrépido repórter" do Le Petit Vingtième e os seus companheiros de aventuras fossem hoje enviados para uma nova aventura espacial que não na Sildávia, o leque de opções seria muito maior. (...)

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