domingo, 31 de dezembro de 2017

FELIZ ANO NOVO DE 2018


Figuras de Tintin #47: Dupond chinês

Convocados por Dawson para prenderem TintinDupont e Dupond chegam à cidade chinesa de Hou-Kou totalmente decididos a mimetizarem-se com o ambiente local, mas debalde: as suas tranças longas túnicas amarelas ornamentadas com um dragão, inspiradas nos trajes dos imperadores da dinastia Qing, são de outra época e não têm qualquer relação com a situação que estão a viver. Chegando a provocar um tumulto entre a população divertida, os dois detectives revelam pela primeira vez o seu lado de simpáticos trapalhões.

A referência da estatueta encontra-se na vinheta B3 da prancha 45 da aventura de Tintin "O lótus azul".

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sábado, 30 de dezembro de 2017

Figuras de Tintin #42: Tintin com armadura

Tintin não tem rivais quando se trata de agir com astúcia, seja para escapar aos seus inimigos ou para desmantelar conspirações. Como ardina, cowboy ou paquete barbudo, Tintin utiliza com inteligência todos os truques para ludibriar os seus adversários. Nesta entrega da Colecção Oficial da Figuras de Tintin, o herói meteu-se numa pesada armadura de cavaleiro para enganar a vigilância dos seus raptores numa América cheia de perigos.

A referência da figura encontra-se na vinheta D2 da prancha 50 do episódio "Tintin na América".

Figuras de Tintin #42: Tintin com armadura, livro de 16 pp.+estatueta+passaporte, Moulinsart com distribuição portuguesa da Altaya, 12,99€



domingo, 24 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL

O José Vitor Silva deseja um Santo Natal a todos os leitores do blogue "Tintin em Portugal"
PAZ, SAÚDE E FELICIDADE



sábado, 9 de dezembro de 2017

Figuras de Tintin #37: Milu meio-demónio

No episódio "Tintin no Tibete", Tintin confia a Milu uma mensagem de socorro para ir buscar ajuda. É uma questão de vida ou de morte e o companheiro de Tintin percebe isso perfeitamente. Assim, com o valioso papel na boca, dirige-se apressadamente ao mosteiro tibetano que o xerpa Tharkey avistou umas horas antes. A determinação de Milu é visível e a sua corrida pelos trilhos escarpados demonstra-o bem. De repente, tudo isso se subverte: um osso enorme, uma tentação perversa e temos Milu enfrentando os seus piores instintos, personificados no demónio vermelho que saiu directamente fo inferno canino.

A referência da figura encontra-se na vinheta D2 da prancha 45 de "Tintin no Tibete".

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sábado, 25 de novembro de 2017

Figuras de Tintin #41: A Castafiore no concerto

Volúvel e muito corpulenta, Bianca Castafiore tem uma personalidade extravagante e umas cordas vocais que fazem estremecer o mais ousado dos melómanos. Não é por acaso que lhe chamam o "rouxinol milanês"! Caprichosa e tirânica, a diva incomoda, irrita ou exaspera, mas não deixa de dominar a sua arte com brio e sabe mostrar-se generosa e leal com os amigos. Uma autêntica vedeta!

A referência da figura encontra-se na vinheta A1 da prancha 38 do episódio "O ceptro de Ottokar"

Figuras de Tintin #41: A Castafiore no concerto, Moulinsart distribuída em Portugal pela Altaya, figura + livro de 16 pp. + passaporte, 12,90€


domingo, 19 de novembro de 2017

Desenho raro de Tintin e Milou vendido por 424 mil euros

Um desenho raro do jovem detective Tintin e do seu cão Milou, desenhado pelo artista belga Georges Prosper Remi – conhecido por Hergé – foi vendido por cerca de 424 mil euros num leilão em Paris, noticia a BBC.

Pelo estilo de tinta e cor utilizados, este desenho, que data de 1939, é uma raridade, daí o seu alto valor para os colecionadores.

Para além deste desenho, no mesmo leilão foi ainda vendida uma tira original do livro ‘The Shooting Star’ ("A estrela misteriosa") por cerca de 297 mil euros. Foram ainda leiloados outros livros do autor, bem como desenhos e rascunhos.

Tintin é uma das personagens de banda desenhada mais famosas mundialmente. Os livros foram traduzidos em 90 línguas e as vendas ultrapassam os 200 milhões. Foi ainda adaptado ao cinema por Steven Spielberg em 2011.

Hergé, que criou a personagem, morreu em 1983, aos 75 anos.

in Notícias ao Minuto

domingo, 5 de novembro de 2017

Figuras de Tintin #39: Filípulus o profeta

A entrega desta semana desta colecção da Moulinsart, distribuída em Portugal pela Altaya, e o profeta Filípulus que intervém num hipotético fim do mundo na aventura "A Estrela Misteriosa".

Filípulus é uma singular personagem coberta com um lençol branco, afirmando ser um profeta anunciador do fim do mundo. Ave de mau agouro, diz ser o único amo depois de Deus e acompanha as suas palavras alarmistas com pancadas no gongo que leva na mão. Mas a sua presença é mais incómoda do que assustadora. Depois de dois funcionários do manicómio o agarrarem, é internado por causa das suas profecias.

O nome de Filípulus é inspirado em Philippe Gérard, amigo de infância de Hergé, que partilhava com ele as aventuras escutistas e o teatro amador.

A referência da figura encontra-se na vinheta D2 da prancha 7 do episódio "A Estrela Misteriosa".  

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terça-feira, 31 de outubro de 2017

BD pioneira: "Tintin no país dos sovietes"


A banda desenhada (BD) foi também uma revolução. Não é fácil situar o seu começo, mas há quem diga que foi em 1929. O livro de Hergé era, na Europa, o primeiro de uma história contada apenas com imagens e de diálogos contidos em filacteras. Era contra-revolucionário no conteúdo, mas revolucionava o modo de contar histórias em papel.

A encomenda foi feita pelo abade Norbert Wallez ao desenhador Georges Remi. Wallez era o editor do jornal belga Le Vingtième Siècle e Remi, que se tornou famoso com o pseudónimo Hergé, entrara como editor do suplemento juvenil Petit Vingtième.

O autor nunca esteve na Rússia nem na URSS, e baseou toda a sua narrativa numa única obra, Moscou sans voiles, de Joseph Douillet.

A ideia de Wallez era uma história que mostrasse os malefícios do comunismo, bem na linha ideológica do jornal, simpatizante confesso do fascismo italiano.

O abade, admirador de Mussolini, tinha sobre a mesa de trabalho uma fotografia deste, assinada pelo punho do próprio Duce. O jornal, claramente alinhado, contava entre os seus correspondentes no estrangeiro um certo Léon Degrelle, líder do fascismo belga, também designado como rexismo.

Hergé não encontrou na altura objecções, e fez do livro Tintin no país dos sovietes o primeiro da série As aventuras de Tintin. Vários outros livros subsequentes cantaram sucessivamente os benefícios do colonialismo belga (Tintin no Congo) ou da civilização norte-americana (Tintin nos Estados Unidos), naquilo que para vários críticos era uma linha consistente de propaganda conservadora dirigida a públicos infantis.

A linha mussoliniana e rexista não agradavam inteiramente aos nazis e a ocupação alemã proibiu o jornal do abade. Em seu lugar criou-se um outro, Le Soir, em que Hergé encontrou colocação e trabalho.

Foi nessa época de ocupação que uma empresa alemã tentou negociar com Hergé os direitos de Tintin no país dos sovietes, para utilizar o livro como propaganda anti-soviética. Mas Hergé recusou a proposta.

No fim da Segunda Guerra Mundial, a sobrevivência do jornal Le Soir sob a censura alemã tornou-o suspeito de colaboracionismo e, com ele, Hergé. O cartoonista não foi alvo de nenhum processo, mas sim de várias acusações por esse motivo.

Com o tempo, e não muito, Hergé pôde mesmo ultrapassar o mau nome que lhe deram as acusações. Logo em 1946 fundou ele próprio uma revista de BD, com o nome Tintin, alimentando-se de histórias já publicadas do herói juvenil e do seu cão, Milou, e de outras criadas entretanto.

Hergé renegou entretanto o seu Tintin no país dos sovietes, pelo conteúdo ideológico agressivamente contra-revolucionário, e também pelo carácter primitivo da narrativa, que agrega uma série de episódios avulsos, sem verdadeiro enredo e sem outro fio condutor que não seja a reportagem supostamente encomendada a Tintin por Le Vingtième Siècle.

Esse foi também o motivo pelo qual a história permaneceu sempre a preto e branco, sem ter qualquer nova versão colorida -  até muito depois da morte do autor.

Mas, para uma arqueologia da BD, o livro continua a ser um ponto de referência. Publicado entre 10 de Janeiro de 1929 e 8 de Maio de 1930, ele foi logo republicado a partir de Outubro de 1930 pela revista francesa Cœurs Vaillants. Esgotou-se rapidamente e foi objecto de várias reedições, todas piratas. Só voltou a ter uma reedição legal em 1973, e só neste ano de 2017 o foi, pela primeira vez, em versão colorida.

Entre as cenas emblemáticas, que foram reproduzidas vezes sem conta, está a de uma delegação de comunistas ingleses a quem é mostrada uma área industrial, cheia de actividade atestada pelas suas numerosas chaminés fumegantes. Tintin desconfia que alguma coisa não bate certo e vai investigar mais de perto. Descobre então que há um funcionário encarregado de queimar palha na base das chaminés - a velha tradição russa das "aldeias de Potemkine", todas elas cenário, enfeitado para receber dignitários vindos da capital e para enganá-los com as aparências.

Do mesmo modo, celebrizou-se a cena de uma eleição, de braço no ar, com três listas concorrentes. O comissário que conduz a eleição pergunta se alguém se opõe à lista comunista e, perante o silêncio da assembleia, proclama-a vencedora da eleição, por unanimidade.



Para além da simplificação primitiva em que se baseiam vários episódios do livro, Hergé inovou profundamente a técnica de ilustração, baseando-se na vanguarda da época, a quem aliás sempre prestou tributo. Entre as influências que recolheu conta-se a do cartonista francês Alain Saint-Ogan, ou em geral a da BD norte-americana, atentamente observada pelo próprio Léon Degrelle.

Entre os truques de marketing que o abade Wallez concebeu para explorar o êxito da série, e para potenciá-lo ainda mais, conta-se uma carta fictícia da GPU, o serviço secreto soviético, ameaçando o jornal de que, se não interrompesse a publicação "destes ataques contra os sovietes e contra o proletariado revolucionário da Rússia, encontrará a morte muito em breve".

sábado, 28 de outubro de 2017

Figuras de Tintin #45: Milu com o escafandro lunar

Nesta entrega a figura seleccionada é novamente o inseparável amigo de TintinMilou, que acompanha o herói em todas as suas aventuras, inclusive na ida ao Lua. A referência da miniatura encontra-se na vinheta C4 da prancha 37 do episódio "Explorando a Lua".

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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A última grande ilustração de Hergé vai a leilão




É a última grande tira do criador de Tintin, Hergé, e vai a leilão este sábado, em Liège. É a única cópia da obra e espera-se que o par de desenhos - que medem 85 cm por 3,5 cm e 95 cm por 3,5 cm - possam render mais de 50 mil euros. Georges Remi (1907-1983), que o mundo conhece pelo pseudónimo Hergé, fez a ilustração - onde incluía Tintin, o cão Milou, o Capitão Haddock e uma série de personagens que ficaram para a história - como parte de um estudo para o mural da estação de metro Stockel, em Bruxelas, que seria concluído em 1988, já depois da morte do artista. A obra havia sido deixada no estúdio de Hergé e mais tarde foi entregue a um trabalhador do metro que participou na construção do mural, que levou a obra para casa e a pendurou no quarto dos netos. O valor da ilustração só foi descoberto após a morte do dono, quando a sua filha o vendeu à leiloeira. Em 2014, uma prancha original de Hergé bateu o recorde mundial para venda de banda desenhada: 2,6 milhões de euros.

sábado, 7 de outubro de 2017

Figuras de Tintin #53 - Zorrino aponta para os lamas

Durante a Primavera de 1947, Tintin encontra Zorrino pela primeira vez nas ruas de Jauga, uma povoação cujo nome faz lembrar a de Jaula, a cidade peruana que o conquistador Francisco Pizarro transformou na capital provisória em 1534. O jovem índio é um vendedor de laranjas. Após ter sido socorrido por Tintin na luta contra dois brutamontes, Zorrino decide ajudá-lo na busca por Girassol.

Na imagem desta estatueta, Zorrino, com o chullo bem enterrado na cabeça, aponta com o dedo a esperança, uma esperança que depressa se esvanece na espessa neve dos cumes peruanos. No entanto, o pequeno índio, vestido com um belo poncho, não se deixa abater e conduz Tintin e o capitão Haddock ao templo dos seus antepassados. 

Zorrino faz lembrar Tchang, o guia de Tintin nas montanhas chinesas.

A referência da figura da estatueta encontra-se na vinheta B3 da prancha 32 do episódio "O templo do  Sol".

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sábado, 23 de setembro de 2017

Figuras de Tintin #38 - Rastapopoulos com pingalim

Maléfico, pérfido e colérico, são os adjectivos que melhor identificam Rastatopoulos, um do inimigos jurados de Tintin. Roberto Rastapopoulos é o rei das conspirações e das artimanhas. Seja como riquíssimo homem de negócios, produtor de cinema ou falsificador, faz sempre gala de uma grande arrogância, própria de um fanfarrão. Mas quando se apresenta diante Tintin com o seu traje de cowboy todo janota, cai a máscara ao impostor e vemos que não é mais que um patético burlão de feira.

Rastapopoulos aparece oficialmente pela primeira vez nas aventuras de Tintin nos "Charutos do faraó" e desaparece misteriosamente após "rapto" por eventuais extraterrestres no "Voo 714 para Sidney".

A referência da figura desta entrega encontra-se na vinheta B1 da prancha 19 do episódio "Voo 714 para Sidney". 

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Lembra-se de Tintin? Filósofo diz que é uma rapariga


Georges Prosper Remi, mais conhecido por Hergé, foi o criador da história de banda desenhada chamada ‘As Aventuras de Tintin’.

Nascido em 1929, Tintin é um jovem jornalista curioso que acaba sempre por se ver envolvido em grandes investigações e, pese embora a sua idade, apresenta uma grande maturidade para a fase da vida em que se encontra.

A imagem de marca do jovem jornalista é a sua popa no cabelo e, claro, o seu cão que anda sempre consigo e que o ajuda nas investigações, o fox terrier chamado Milou.

Tintin é conhecido de várias gerações, mas agora um filósofo francês vem mudar a percepção que miúdos e graúdos têm do jovem repórter.

Numa publicação feita na sua página do Facebook, Vincent Cespedes – que além de filósofo é pintor, pianista, compositor e autor de vários ensaios sobre os mais variados temas – garante que, para Hergé, Tintin “sempre foi uma rapariga”.

Uma ruiva, andrógina, de olhos azuis e verdadeiramente assexuada”, escreve o filósofo, acrescentando que a “farsa” está tão bem montada que os maiores fãs da personagem de banda desenhada, entre os quais se encontram o “filósofo Jean-Luc Marion e o realizador Steven Spielberg, ainda não a detectaram”.

Em declarações à edição francesa do portal Huffington Post, o filósofo admite que são muito poucas as pistas físicas que a personagem dá aos leitores. Todavia, certos “maneirismos” e o “longo historial de lidar com questões de género” provam que a personagem é feminina.

in Notícias ao Minuto

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

FECO Portugal: Bronkit #2

A Associação de Cartonistas FECO-Portugal publicou em 2009 no seu boletim Bronkit vários pastiches do Tintin. O boletim pode ser consultado em http://fecoportugal.blogspot.pt/2009/05/bronkit-n-2.html

domingo, 27 de agosto de 2017

Figuras de Tintin #44: Nestor com o espanador

Nestor trabalhou como mordomo desde sempre. Antes de Haddock comprar o castelo de Moulinsart, Nestor era empregado dos criminosos irmãos Pardal que habitavam a futura casa do capitão.  A primeira qualidade de Nestor é a fidelidade: ignora que os seus patrões não passam de uns malandros e, por isso, chega a golpear Tintin com um barrote pensando que se trata de um ladrão. 

Impregnado de etiqueta, Nestor tem uma fleuma bastante britânica, com uma cortesia imperturbável e aquela tom obsequioso dos mordomos de outras eras.

O Nestor com o espanador é retirado da vinheta B2 da prancha 26 do episódio "As jóias de Castafiore".

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sábado, 26 de agosto de 2017

Figuras de Tintin #40: Bobby Smiles ameaçador

Não inspira simpatia, nem confiança. Com um sorriso glacial e um cinismo mais que evidente, Bobby Smiles é o chefe do sindicato dos gangters de Chicago na aventura de Tintin na América. Capaz de todas as maldades, apesar de cobarde, encarna a caricatura perfeita de gangster malvado numa aventura em que Tintin, posto à prova, consegue com uma grande destreza tirar proveito das ameaças e manipulações do seu incansável verdugo.

Smiles inspirou-se provavelmente em George Moran, chefe da quadrilha da zona norte ou North Side Gang e assassinado pelo bando rival de Al Capone em dia São Valentim.

A referência da estatueta está na vinheta B3 da prancha 43 da aventura "Tintin na América".

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sábado, 29 de julho de 2017

Figuras de Tintin #36: Sakharine cobre o lanço

Ivan Ivanovitch Sakharine é um coleccionador de maquetas de barcos antigos que sabe o que quer. E em "O segredo do Licorne", quando Tintin acaba de fechar o negócio de um veleiro de três mastros para oferecer ao capitão Haddock, um indivíduo surgido do nada interrompe bruscamente a transacção, mais que decidido a cobrir o lanço. Como se pretendesse reforçar a sua proposta, Sakharine aponta com um dedo ameaçador a peça cobiçada, mas a sua insistência não consegue alterar o acordo entre o vendedor e Tintin.

Sakharine aparece no díptico "O segredo do Licorne" e "O tesouro de Rackham o Terrível" e, mais tarde, no inacabado episódio "Tintin e a Alfa-Arte".

A referência da figura desta entrega encontra-se na vinheta C2 da prancha 3 de "O segredo do Licorne".

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terça-feira, 18 de julho de 2017

Mercadores de ébano

O blogue "Páginas de BD" volta a editar uma aventura de Tintin publicada na revista Cavaleiro Andante. Desta feita, foi o episódio "Carvão no porão" ("Coke en stock"), baptizado na revista em "Mercadores de ébano". Este episódio foi publicado em 1959/1960 entre os números 405 e 466 do Cavaleiro Andante. Os meus parabéns ao administrador do blogue pela recuperação desta aventura nas páginas do Cavaleiro Andante, para muitos  tintinófilos inacessível.

sábado, 15 de julho de 2017

Figuras do Tintin #35 - Dupond de sildavo

Os irmãos Dupont encontram-se numa missão especial em terras da Sildávia para protegerem os seus companheiros e amigos TintinHaddock e Girassol. Para passarem despercebidos, vestem um traje típico. Contudo, as vestes nada têm a ver com a Sildávia: é o uniforme de um evson, utilizado em combate pelos soldados da infantaria grega e, actualmente, pela guarda presidencial, a unidade cerimonial que protege o parlamento e o palácio do presidente. Apanhados pela segurança do Centro de Investigações Atómicas de Sbrodj, são algemados e apresentados ao engenheiro Baxter.

A referência da figura situa-se na vinheta V3 da prancha 18 do episódio "Rumo à Lua".

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sábado, 8 de julho de 2017

Figuras de Tintin #34: Laszlo Carreidas vagueando

Laszlo Carreidas é um milionário que oferece boleia a Tintin, Haddock, Girassol e Milou no seu jacto privado na aventura "Voo 714 para Sidney". Carreidas, uma caricatura de Marcel Dassault, construtor dos aviões Mirage e Mystére, é um personagem com dupla personalidade. Pelo aspecto, ninguém suspeitaria que é dono de uma grande riqueza. Somítico ao ponto de usar roupas puídas, não hesita em gastar uma fortuna para comprar um Picasso ou um Renoir. Apesar de à primeira vista se mostrar afável e generoso, é só para satisfazer o ego, porque se acha com direito a tudo. Deambulando entre o Dr. Jeckyll e o Mr. Hide, o milionário é calculista, odioso com os seus empregados e um aldrabão empedernido. Debaixo do seu aspecto triste, oculta-se um verdadeiro génio do mal.

A figura que acompanha o 34º volume tem como referência a vinheta A1 da prancha 4 do episódio "Voo 714 para Sidney".

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sábado, 24 de junho de 2017

Figuras de Tintin #33: Girassol de patins

Girassol está disposto a todos os sacrifícios para nos surpreender. Depois da casa-armário, do submarino em forma de tubarão, da máquina para escovar roupa ou do foguete lunar, concebeu um meio de locomoção revolucionário para gente com pressas: os patins motorizados, uma criação que lhe daria, sem dúvidas, o direito ao Prémio Nobel para a a invenção mais fantasiosa e descabida da história dos transportes. Afinal, não seria tão descabida nos dias de hoje, já que temos os já famosos hoverboards.

A referência da figura desta 35ª entrega (volume 33 da colecção) encontra-se na aventura "Carvão no porão", prancha 61, vinheta 81.

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domingo, 4 de junho de 2017

Figuras de Tintin #52 - O Professor Calys triunfal

Hipólito Calys representa o arquétipo do cientista distraído antes de Girassol ocupar esse papel... Calys tem um nome antiquado que logo de início anuncia, como se tratasse de um brasão de  armas, o seu distanciamento permanente da realidade. Calys, "chiché" em bruxelense, significa "regaliz" ou "alcaçus", não é um cientista louco, como desgraçadamente acontece ao seu antigo colega Filipulus. O cientista Hipólito estreou-se nas aventuras de Tintin em "A Estrela Misteriosa", pedindo a Tintin que o ajude a organizar a expedição em busca do aerólito que caiu na Terra junto à Antártida. De forma surpreendente, a personagem de Calys não sobreviveu à narrativa de "A Estrela Misteriosa", sendo "substituído" mais tarde pela personagem do Girassol.

A referência da figura desta entrega encontra-se na vinheta C1 da prancha 11 do episódio "A Estrela Misteriosa". 

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