sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Figuras de Tintin #23 - Ridgewell o explorador

O explorador Ridgewell é a última entrega da Altaya deste ano referente a esta colecção da Moulinsart. A personagem é inspirada por Hergé na figura de Percival Harrison Fawcett, um antigo coronel de artilharia do exército das Índias desaparecido em 1925, na companhia de um filho e de um amigo, nas florestas do Mato Grosso no Brasil. Ridgewell teve a sua estreia no episódio "A orelha quebrada" quando encontra Tintin nas florestas dos Arumbayas. O explorador apresenta-se com cabelo comprido e uma barba mal cortada, umas calças esfarrapadas e uma camisa às tiras. Trinta e nove anos mais tarde, Ridgewell reaparece em "Tintin e os Pícaros" como amigo do coronel Alcazar e militante da causa anti-alcoólica. 

Figuras de Tintin #23: Ridgewell o explorador, livro de 16 pp.+estatueta+passaporte, Moulinsart, 12,99€

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Figuras de Tintin #22 - Tintin com kilt

A arte do disfarce é algo habitual em Tintin, que se transforma sempre que é preciso camuflar-se nos ambientes. No episódio "A ilha negra", Tintin utiliza o tradicional kilt escocês, depois de uma aterragem forçada que lhe deixou a roupa em farrapos. É com esta vestimenta que se apresenta na estatueta da 22ª entrega desta colecção da Moulinsart, distribuída em Portugal pela AltayaTintin pôs o kilt pela primeira vez na Primavera de 1938 na primeira versão de "A ilha negra" publicada, a preto e branco, no "Le Petit Vingtiéme", mais tarde publicada em Portugal na revista "O Papagaio". 
A referência da figura retratada na estatueta é a vinheta B4 da prancha 40 da terceira versão de "A ilha negra".

Figuras do Tintin #22 - Tintin com kilt, estatueta+livro de 16 pp.+passaporte, Moulinsart, 12,99€



sábado, 3 de dezembro de 2016

Figuras de Tintin #21 - Castafiore com o papagaio

Castafiore, uma diva da ópera, estreou-se nas aventuras de Tintin em 1938 no episódio "O Ceptro de Ottokar". Bianca Castafiore, rara excepção de uma personagem feminina nas aventuras de Tintin, é uma autêntica matrona, desprovida de beleza e atracção, agindo como uma verdadeira tirana para quem a rodeia. 

O talento da diva, figura habitual no famoso Scala de Milão, é pouco apreciado pela grande maioria, à excepção do Professor Girassol, porque a surdez o impede de ouvir a estridência da voz de Castafiore.

Bianca Castafiore intervém fisicamente em sete aventuras de Tintin ("O ceptro de Ottokar", "As 7 bolas de cristal", "O caso Girassol", "Carvão no porão", "As jóias de Castafiore", "Tintin e os pícaros" "Tintin e a Alph-Art") e aparecendo com uma breve aparição radiofónica em "Tintin no país do ouro negro".

Castafiore é a única personagem, além de Tintin, a merecer o seu nome no título de um episódio.

A referência da figura da estatueta que acompanha o livro é do episódio "As jóias de Castafiore", prancha 34, vinheta A2.

Figuras de Tintin #21 - Castafiore com o papagaio, Moulinsart com distribuição pela Altaya, estatueta+livro de 16 pp. e passaporte, 12,99€

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Hergé e a grandeza da arte maior que é Tintin e a BD

As extensas filas que se acumulam à porta do Grand Palais, em Paris, parecem querer dar razão a Hergé, quando o criador de Tintin dizia esperar, em 1969, que "no ano 2000" a banda desenhada fosse ela própria um meio de expressão tão considerado "como a literatura ou o cinema". É essa também a ideia-chave com que abre a exposição que as Galerias Nacionais francesas dedicam pela primeira vez à banda desenhada, 16 anos depois do início do milénio, numa sala que apresenta "a grandeza da arte menor".

Puro engano: o que esta mostra - em exibição até 15 de Janeiro de 2017 - nos traz é uma arte maior em que a vida e a obra do belga Georges Rémi, que todos conhecem por Hergé, vai para além do universo da sua emblemática criação que é o repórter Tintin, mesmo que, ao longo de dez salas, se centre neste universo de 24 álbuns.

Logo a abrir há uma dimensão pouco conhecida de Hergé: a de amante de pintura abstrata e pintor, em que as suas referências são reconhecíveis nos quadros por si pintados, seja Miró ou Dubuffet. No diálogo interativo que a exposição apresenta com a obra de Hergé, é possível descobrir como o autor belga transportou essa sua admiração para as pranchas da BD, como no álbum Tintin e os Pícaros.



Todos os álbuns estão impregnados de referências da pintura neoclássica, surrealista ou do japonês Hokusai, como também do cinema de King Kong ou as personagens Bucha e Estica, de Stan Laurel e Oliver Hardy, que influenciaram as criações de Dupont e Dupond, como sinaliza o comissário da exposição, Jérôme Neutres, no catálogo da mostra. É Jérôme Neutres que nota que, "para alimentar o seu imaginário, Hergé, que raramente saiu da Bélgica e seus arredores, viajou essencialmente por outros imaginários". É essa viagem deste "romancista da imagem" que nos transporta também para a Lua e mergulhamos numa sala em que o centro é a maqueta da nave espacial dos álbuns de Tintin Rumo à Lua e Explorando a Lua, ao som da voz de David Bowie, em Space Oddity, com o Major Tom a chamar o ground control.

A acompanhar cada uma das etapas da obra de Hergé, o visitante pode observar esboços, trabalhos originais, reproduções do Le Petit Vingtième, no qual eram publicadas as histórias de Tintin, cruzando-se com a história. É assim que, num período de sucesso das obras publicadas no suplemento infantil do jornal Vingtième Siècle, a II Guerra Mundial obriga à suspensão deste diário. Na capa desse último Petit Vingtième Hergé desenhou o doutor Müller pronto a atacar Tintin, no momento em que a Alemanha invadia a Bélgica.



Tintin continuará nas páginas do diário Le Soir, sob controlo alemão, o que angustia Hergé quando da libertação do país do jugo nazi, mas não será acusado de nada. O estilo da linha clara que Hergé vem ensaiando nas pranchas de Tintin é ainda mais depurado com a publicação de As 7 Bolas de Cristal nas páginas do jornal.

A fama de Tintin que tantas vezes eclipsou a obra de Hergé atirou para a gaveta muito do seu trabalho. Antes de Tintin, o belga criou e desenhou em 1926 Totor, um jovem escuteiro, mas também daria vida em Dezembro de 1935 a Les Aventures de Jo, Zette et Jocko, numa publicação francesa Coeurs Vaillants, uma lança num país onde o número de potenciais leitores era bem mais vasto.

Autodidata, o desenhador tomou o nome de Hergé, um pseudónimo que nasceu da troca das iniciais do seu nome de batismo Georges Rémi ("r" e "g"). Fazendo uso de uma montagem inteligente entre os vários elementos iconográficos e cénicos, a exposição leva-nos ainda aos trabalhos que foram emergindo dos Studios Hergé, nomeadamente na publicidade.

Transportando a linguagem da linha clara para os anúncios, Hergé entendeu desde cedo que a "legibilidade da mensagem e da imagem era primordial". Antes de a BD ocupar os seus dias a tempo inteiro, o criador de Tintin dedicou-se ao grafismo de logótipos, um talento de que se ocupou nos anos 1920 e 1930.

O mito de Tintin nasceria bem depois da publicação das duas primeiras pranchas a 10 de Janeiro de 1929. Hergé dizia que podia abandonar a BD para se dedicar à pintura - não o fez. No final da mostra parisiense, há um painel imenso, uma "multidão de pessoas sozinhas", que foram as suas boas festas de 1973, uma multidão de personagens a deixar-nos os seus votos. Um universo de gentes a mostrar-nos como Hergé é universal.

domingo, 20 de novembro de 2016

Prancha de banda desenhada de Tintin vendida por 1.55 milhões


A prancha foi desenhada a preto e branco, com tinta-da-china e gouache mostra Tintin, Milou e o Capitão Haddock na Lua, contemplando a Terra. Faz parte do mítico álbum de Hergé, "Objectivo Lua'"e atingiu o astronómico valor de 1,55 milhões de euros num leilão promovido pela leiloeira parisiense Art Curial.

Nunca se tinha pago tanto por uma obra original de Hergé, que publicou o álbum em 1953. Não foi revelado quem comprou a prancha, que mede  50 x 35 centímetros.

"Esta é um das obras mais importantes do período do pós-guerra, assim como "Tintin no Tibete" ou "As Jóias de Castafiore"". Tornou-se um álbum mítico para muitos colecionadores e entusiastas de comics ", diz um especialista da casa Artcurial. Antes da venda, o seu valor foi estimado entre 700 mil e 900 mil euros.

sábado, 19 de novembro de 2016

Figuras de Tintin #20 - O rei Muskar calças as luvas

O rei Muskar XII da Sildávia é a personagem escolhida para a 20ª entrega da colecção portuguesa "Figuras de Tintin - A colecção oficial", distribuída em Portugal pela Altaya

Muskar só intervém num único episódio das aventuras de Tintin: "O ceptro de Ottokar". Tintin conhece o monarca na sua deslocação à Sildávia, ajudando-o na recuperação do ceptro, símbolo da independência do país, entretanto roubado por bordurianos que pretendiam anexar a Sildávia à Bordúria.

Esta aventura do Tintin é uma réplica dos acontecimentos reais à época, quando a Áustria foi anexada pela Alemanha ao abrigo do chamado Anchluss.  

A referência da figura encontra-se na vinheta D2, prancha 42 de "O ceptro de Ottokar".

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sábado, 12 de novembro de 2016

Figuras de Tintin #19: Tchang aponta Hou-Kou

Tchang Tchong-Jen é a figura escolhida para a 19ª entrega desta colecção da Moulinsart, distribuída em Portugal pela Altaya.

Apesar de ser uma personagem emblemática das aventuras de Tintin, Tchang só aparece duas vezes na série ("O lótus azul" e "Tintin no Tibete").

Para Tintin, Tchang é uma alma gémea e um irmão com humanidade, sendo uma homenagem ao verdadeiro Tchang, escultor, quando estudante nos anos 30 na Bélgica, ajudou Hergé na elaboração do episódio "O lótus azul". 

Em 1981, Hergé e Tchang reencontraram-se e o chinês estabeleceu-se na Europa, aceitando o convite do ministro da Cultura francês.

A referência da figura, onde Tchang aponta o caminho de Hou-Kou, encontra-se na prancha 44, vinheta D1 do episódio "O lótus azul".

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sábado, 29 de outubro de 2016

Figuras de Tintin #18: O doutor Muller pirómano

Sempre impecável, o sinistro J. W. Muller é um criminoso da pior espécie, que encontramos nas aventuras de Tintin como médico, arqueólogo e mercenário ao serviço do xeque Bab El Ehr. A sua estreia é no episódio "A ilha negra" como líder de um gangue de falsificadores de moeda. Muller é um homem com total falta de escrúpulos, como assassino, raptor e traficante.
Muller é a 18ª entrega desta colecção da Altaya e a referência da figura podemos encontrá-la na vinheta C1 da prancha 21 d' "A ilha negra".

Figuras de Tintin #18: O doutor Muller pirómano, figura de resina + livro de 16 pp. + passaporte, Altaya, 12,99€


Figuras de Tintin #15 - Alan provoca Haddock

Por dificuldades logísticas, não foi editado na sequência correcta o 15º volume da colecção "Figuras de Tintin". Reposta a falha, a 15ª entrega é a figura do criminoso Allan, cuja estreia acontece no episódio "Os charutos do faraó". Allan Thompson é um vil usurpador do comando do Karaboudjan, embriagando o verdadeiro comandante, o capitão Haddock no episódio "O caranguejo das tenazes de ouro". Allan é o arquétipo do canalha disposto a tudo para conseguir o seu objectivo, chegando a trabalhar para o gangue do Rastapopoulos em "Carvão no porão" e "Voo714 para Sidney". A referência da figura de resina que acompanha o 15º volume é a vinheta A1 da prancha 42 do episódio "Carvão no porão".

Figuras de Tintin #15: Allan provoca Haddock, Livro de 16 pp. + figura de resina + passaporte, Altaya, 12,99€


domingo, 9 de outubro de 2016

AmadoraBD 2016 dedicado ao «tempo e espaço na BD» com Hergé, Pratt e Moebius

A obra dos autores Hergé, Hugo Pratt e Moebius servirá este ano para ilustrar o tema central do Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada, que começa no dia 21: O tempo e o espaço na nona arte.
Fonte da organização revelou à agência Lusa que a exposição central "parte da premissa que a BD é o campo de experimentação sobre as noções de espaço e de tempo". Para ilustrar essa premissa, os comissários partem da obra de vários autores, em particular de Hergé, criador de Tintin, de Hugo Pratt, autor do universo de Corto Maltese, e dos mundos fantasiosos de Jean Giraud, conhecido também com Moebius.
A exposição central estará no Fórum Luís de Camões, na Brandoa, que tem sido a casa do AmadoraBD nos últimos anos. A 27ª. edição decorrerá de 21 de Outubro a 06 de Novembro também noutros espaços da cidade.
De acordo com o programa já divulgado, o AmadoraBD contará ainda com a exposição "Zombie", que fará uma retrospectiva do trabalho criativo do autor português Marco Mendes. O livro "Zombie" valeu-lhe em 2015 o prémio do AmadoraBD de "melhor álbum português de banda desenhada".
Em parceria com o Clube Português de Banda Desenhada, o AmadoraBD irá associar-se ainda aos 70 anos da criação da personagem Lucky Luke, de Morris.
O autor belga inventou em 1946 o 'cowboy' que dispara mais rápido que a própria sombra - e toda uma galeria de personagens, como os irmãos Dalton e o cão Rantanplan -, tendo sido o primeiro convidado internacional do AmadoraBD, em 1990.
Duas das vertentes mais concorridas do AmadoraBD são a apresentação de livros e as sessões de autógrafos com autores de banda desenhada.
Este ano estão confirmadas as presenças de António Altarriba e Kim, autores da BD "A asa quebrada", os brasileiros Eloar Guazzelli Filho e Marcelo Quintanilha, Tony Sandoval e os irmãos Gary e Warren Pleece.
Os autores britânicos Hunt Emerson e Savage Pencil, assim como o colecionador Glenn Bray também figuram entre os convidados.
O AmadoraBD distingue ainda, em várias categorias, o melhor que se publica na banda desenhada em Portugal, mas nos nomeados não foram ainda divulgados.
O festival é organizado pela Câmara Municipal da Amadora.

in Diário Digital

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Figuras de Tintin #17: Rastapopoulos com tatuagem

Rastapopoulos, o bandido sem escrúpulos das aventuras de Tintin, é a figura escolhida para mais uma entrega desta colecção da Altaya

Nesta figura, Rastapopoulos exibe a tatuagem com a efígie do faraó Kih-Oskh, retirada do episódio "O lótus azul", prancha 57, vinheta B3.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

"Tintin no país dos sovietes" a cores


As edições Casterman anunciaram a reedição de Tintin au Pays des Soviets pela primeira vez a cores, a 11 de janeiro de 2017.

Tintin au Pays des Soviets, o álbum em que nasce a emblemática personagem de BD Tintin pelo punho do belga Hergé era, até agora, o único que nunca tinha sido editado em versão colorida. Uma falha que a editora francesa Casterman e a viúva de Hergé, Fanny Rodwell, herdeira universal da obra do artista, vão colmatar. 11 de Janeiro foi a data escolhida para a reedição das pranchas que começaram a ser editadas a 10 de Janeiro de 1929 no Petit Vingtième, suplemento do jornal belga Le Vingtième Siècle.

Tintin au Pays des Soviets, de Hergé, editado pela Casterman, é lançado no dia 11 de janeiro de 2017
A tarefa de dar cor a esta primeira história de Georges Prosper Remi (1907-1983), que ficou conhecido pelo nome artístico Hergé, cabe a Michael Bareau, director artístico dos Estúdios Hergé e antigo director artístico da editora Casterman. Segundo o jornal francês Le Monde, terá sido dele a ideia de avançar com esta reedição e, durante mais de um ano, terá trabalhado em computador, em rigoroso segredo, a partir das pranchas originais do artista belga que foram restauradas e digitalizadas para que desenvolvesse o seu trabalho.

Essas pranchas originais formam um dos conjuntos que o Grand Palais, em Paris, vai apresentar a partir de quarta-feira, 28 de Setembro, na exposição Hergé, organizada em parceria com o museu dedicado ao artista em Louvain-la-Neuve, perto de Bruxelas. "Revelar as múltiplas facetas da sua obra através da maior concentração até hoje de pranchas originais, de pinturas que o rodeavam, de fotografias, evocando os encontros que guiaram a sua vida e a sua visão artística" é o que se pode esperar da mostra, refere o comunicado do Grand Palais sobre a exposição que pode ser vista até 15 de Janeiro. Oportunidade para descobrir que Tintin, o herói de mais de 250 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo e traduzido em 110 línguas e dialetos, era apenas uma parte da vida de Hergé. M.M.

in DN

Figuras de Tintin #16: Dupont um caso extraordinário

A 16ª entrega é o polícia Dupont após a ingestão de um comprimido de N.14, produto que o Dr. Muller utiliza para provocar acidentes e criar problemas às democracias ocidentais. Atacados por uma forte dor de cabeça após uma longa exposição ao sol, Dupont e Dupond, sem o saberem, tomam um comprimido cada um! A doença que irá afectar os polícias é hipertricose policromática fulminante acompanhada de aerofagia macroborbulhante. Esta doença é rara e poderá ter sido a origem do mito do lobisomem.

A referência da figura é da prancha 60, vinheta D3 do episódio "Tintin no país do ouro negro".

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terça-feira, 13 de setembro de 2016

sábado, 27 de agosto de 2016

Figuras de Tintin #14: Haddock a caminho

Capitão Haddock volta a ser a figura da entrega 14 desta colecção da Altaya. O momento é retirado da prancha 52, vinheta A3 do episódio "As 7 bolas de cristal", quando o capitão decide pegar na trouxa de marinheiro para ir procurar o seu amigo Professor Girassol, entretanto raptado por uma tribo inca.

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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Figuras de Tintin #13: Milu preso na lata

A figura desta entrega é retirada do episódio "O caranguejo das tenazes de ouro" (prancha 1, vinheta D2), onde Milou meteu o focinho que encontrou numa lata de conservas que encontrou no passeio, ficando com o mesmo preso, tendo de recorrer à ajuda de Tintin

É neste episódio da saga de Tintin que Milou, perdendo quase a fala, voltando a ser um normal cão. A estreia do Capitão Haddock vai retirar o protagonismo a Milou, passando aquele a ser o amigo mais chegado de Tintin.


sábado, 30 de julho de 2016

Figuras de Tintin #12 - Alcazar lançador de punhais


A figura do General Alcazar ou do lançador de punhais Ramon Zarate é a personagem escolhida para a 12ª entrega da colecção "Figuras de Tintin" da editora Altaya

O general Alcazar, presidente da república de San Teodoros, estreou-se nas aventuras de Tintin no episódio "A orelha quebrada", passando pelas aventuras "As 7 bolas de cristal", "Carvão no porão" e, finalmente, em "Tintin e os pícaros". 

Alcazar é um produto das repúblicas das bananas da América do Sul, governa em proveito próprio, sendo, contudo, um homem de palavra. Autoritário, ditador, Alcazar é uma "criança mimada" que só se submete à sua esposa Peggy Alcazar, um marimacho doméstico que o massacra na última aventura completa de Tintin.

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sábado, 9 de julho de 2016

Figuras de Tintin #11: Dupond atrapalhado

"Dupond atrapalhado" é a nova entrega da colecção Figuras de Tintin. Dupond um dos polícias incompetentes, acompanhado pelo "gémeo" Dupont, estrearam-se nas aventuras de Tintin na versão a preto e branco de "Os charutos do faraó", ainda com os nomes de X33 e X33bis. Desde então, a dupla de detectives, cuja única diferença é a forma do bigode, apareceram em todas as aventuras do Tintin, com excepção de "Tintin no Tibete" e "Voo 714 para Sydney". Conforme explicara Hergé, os polícias foram inspirados no seu pai e tio, gémeos inseparáveis. 

A estatueta é uma réplica da figura da prancha 56, vinheta B1, do episódio "O segredo do Licorne".

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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Figuras de Tintin #10: Girassol com a corneta acústica

A décima entrega desta colecção da Altaya é, novamente, o professor Girassol. Uma das características do cientista é a surdez, o que provoca, amiúde a perda da paciência dos seus ouvintes, aliado a situações hilariantes. Com a corneta acústica, Girassol tenta melhorar a sua audição.

A figura da entrega é retirada da prancha 43, vinheta A2, do álbum "Rumo à Lua".


Figuras de Tintin - Spot publicitário


sábado, 11 de junho de 2016

Figuras de Tintin #9: Serafim Lampião com a pasta

O famoso vendedor de seguros da Mondass, Serafim Lampião, é a figura escolhida para a nona entrega desta colecção distribuída pela Altaya.

A estreia desta personagem ocorre no episódio "O Caso Girassol", com Serafim a refugiar-se em Moulinsart de uma violenta tempestade. Dois dias mais tarde, Lampião está de volta a Moulinsart para propor a Haddock uma panóplia de seguros. Em "Carvão no Porão", organiza uma prova automobilística nos jardins do palácio do capitão. Volta a aparecer nas aventuras "As jóias de Castafiore", "Voo 714 para Sidney" e "Tintin e os Pícaros".

A miniatura em resina é retirada da prancha 42, vinheta C3 do episódio "As jóias de Castafiore".

Figuras de Tintin #9: Serafim Lampião com a pasta, Figura+Livro+Passaporte, Altaya, 12,99€


domingo, 5 de junho de 2016

Hergé: um monárquico convicto


Muitos conhecem Georges Remi somente pelo génio da escrita e do desenho, que lançou ao Mundo a 10 de Janeiro de 1929, Tintim, o herói que o catapultou para o sucesso sem precedentes. Mas o que talvez não saibam é da sua luta e lealdade pelo Rei da Bélgica, Leopoldo III, e acima de tudo pela Monarquia.
Nunca se conheceu o paradeiro do verdadeiro avô de Hergé, o que o fez fantasiar por algum tempo poder tratar-se do próprio Leopoldo II, pois era famoso por ter vários filhos ilegítimos. Quando a sua prima Marie Louise lhe perguntava quem era o avô, ele desviava a conversa, mas por fim respondeu-lhe: “Não te digo quem era o nosso avô porque isso podia subir-te à cabeça”.
Desde o lançamento do primeiro volume de As Aventuras de Tintim, que os Príncipes Balduíno e Alberto recebiam cópias de luxuosa encadernação de todas as obras.
Logo a 14 de Outubro de 1936 o Rei Leopoldo III anunciava que em caso de guerra a Bélgica deveria manter-se neutra, pois se fosse invadida de novo “a luta devastaria o país de uma forma tal que a guerra de 1914-1918 não passaria de um pálido reflexo”. As suas palavras estavam certas, mas o destino foi inevitável. Hergé concorda com a tomada de decisão do Rei, apesar de haver algum descontentamento na opinião pública.
No ano de 1939 é publicado O Ceptro de Ottokar, livro que exalta a Monarquia Constitucional, onde o herói salva o Monarca da Sildávia de uma conspiração com o objectivo de implantar uma república ditatorial. As parecenças do Muskar II, soberano fictício da Sildávia, com o Rei Leopoldo III são visíveis. Esta era a forma de Georges mostrar a sua lealdade com a Casa Real belga, apesar de todas as adversidades.
Quando a II Guerra Mundial estala os quatro principais ministros belgas decidem abandonar o país e partirem para França. Leopoldo III por seu turno não abandona a Bélgica, dizendo que o seu lugar era ao lado do povo. Neste momento era ele que dirigia pessoalmente as operações militares. A 28 de Maio de 1940 o Rei rende-se a Hitler para evitar massacres, ficariam imortais as suas palavras “Não vos abandono no infortúnio que nos atormenta e comprometo-me a velar pelo vosso destino e pelo das vossas famílias. Amanhã começamos a trabalhar com a firme vontade de levantar a pátria das ruínas”. Hergé declararia mais tarde “Penso que nunca existiu nenhum testemunho que me abalasse a minha convicção inicial. (…) O rei teve razão”.
Durante este período Hergé carece de bens de primeira necessidade, por esta razão pede a Adolfo Simões Muller, director do jornal português O Papagaio, seu parceiro desde 1936, que enviasse comida para si e para o seu irmão Paul, que se encontrava prisioneiro na Alemanha. E assim o fez, enviando inúmeras iguarias, café e tabaco. Portugal foi o primeiro país a traduzir e a colorir As Aventuras de Tintim. Curiosamente Adolfo Simões Muller compartilha o mesmo apelido de um dos eternos rivais de Tintim.
Georges só viria a conhecer Leopoldo III em 1948, quando este se encontrava em Prégny, na Suíça. O Rei convida-o para almoçar e recorda com saudade todos os álbuns que lhe foram enviados ao longo de quase duas décadas. A partir desse momento estabeleceu-se uma amizade.


Francisco Teles da Gama

sábado, 4 de junho de 2016

Figuras de Tintin #8 - Nestor com a bandeja

A oitava entrega desta colecção da Altaya é Nestor, o mordomo do Capitão Haddock. O fiel, sóbrio e abnegado serviçal do capitão estreou-se nas aventuras de Tintin no episódio O segredo do Licorne, na altura mordomo dos criminosos irmãos Pardal. Estávamos em 1942, a Bélgica ocupada pelos alemães, com o Tintin a ser publicado a preto e branco no jornal Le Soir.

A imagem que deu origem à estatueta é a vinheta C1 da prancha 4 de As 7 bolas de cristal.

Figuras de Tintin #8: Nestor com bandeja, Altaya, Estatueta+Livro+Passaporte


domingo, 29 de maio de 2016

Crónica de Victor Bandarra no Correio da Manhã de 27 de Março de 2016

É uma conversa provável numa esplanada junto ao Tejo. Um cinquentão moreno, fino bigode, displicência britânica, troca impressões com uma portuguesa, Clara, finalista de Comunicação Social. Apresenta-se como Gaudde Mascarenhas, repórter de um grande jornal de Islamabad, Paquistão. Cumpre breves dias de férias em Lisboa. Fala português com sotaque. Gaudde nasceu em Moçambique, filho de muçulmana de origem paquistanesa e de goês católico. Os acasos do destino e do Império levam-no a fazer o liceu em Lisboa e a iniciar a vida adulta no Paquistão. Gaudde narra os horrores dos atentados terroristas, as andanças como correspondente de guerra, no Líbano e no Afeganistão, no Iraque e no Irão, no Paquistão e no Sri Lanka. A jovem bebe da experiência prática de um homem do Mundo. Face à barbárie dos atentados de Bruxelas, vem à baila a personagem Tintin, o repórter lourinho criado pelo cartunista belga Hergé. Tintin é bom pretexto para se falar de repórteres e de terrorismo. – Com os atentados em Bruxelas, lembrei-me logo do Tintin! – aponta Clara. – É lógico! – reconhece Gaudde. – Mas o rapaz tinha uma visão um bocado redutora do Mundo e dos humanos... Em 1931, Hergé lança ‘Tintin em África’, história encomendada pelo jornal conservador belga ‘Le Vingtième Siècle’. A história passa-se no Congo, então belga. Os negros são desenhados todos da mesma maneira, magrinhos, de lábios grossos e pele preta retinta. Na Europa, pensava-se e escrevia-se então: "Os negros são crianças grandes. Felizmente estamos lá..." Anos depois, Hergé acaba por reconhecer os preconceitos e os estereótipos culturais e civilizacionais que lhe povoavam o espírito, ele que nunca tinha posto o pé em África. Quanto às aventuras de Tintin pelas Arábias muçulmanas, Hergé inventa o lisboeta Oliveira da Figueira, vendedor nato e fala-barato, um dos ídolos de Paulo Portas. Personagem hilariante, Figueira até consegue vender patins a um sheik, argumentando em perfeito paleio árabe. – Tenho amigos que se lembram logo do Oliveira da Figueira quando se fala de Portugal! – sorri Gaudde. Hoje, há quem insista em fomentar o secular conflito de civilizações, por interesse, preconceito ou simples ignorância. A Europa política, quiçá por medo, nunca conseguiu criar aos 53 milhões de muçulmanos na Europa uma identidade europeia, menos ainda o orgulho de serem cidadãos europeus. Criaram-se novos ghettos, a melhor fábrica de terroristas que se conhece. O Mundo está a mudar, ou nem por isso. – Sr. Gaudde! E está agora a trabalhar em que país? – Olhe, Clara! – suspira Gaudde. – Fui colocado como correspondente de guerra em Bruxelas!



quinta-feira, 26 de maio de 2016

Primeira obra de Tintim a cores, «Tintin au Congo», de 1948, vai a leilão

A Catawiki (www.catawiki.pt), a maior plataforma de leilões online da Europa, está a leiloar um exemplar das histórias de Tintin, a mais famosa personagem de banda desenhada - «Tintin au Congo», datada de 1948 e no valor estimado de 60 mil euros.

Trata-se de uma cópia conhecida universal (avant la lettre), por não incluir qualquer texto na capa exterior ou nos balões de discurso ao longo da história, para utilização em pré-vendas no estrangeiro.

Segundo Jacques Pels, leiloeiro e especialista em banda desenhada, este é um leilão muito especial: «É um exemplar do final dos anos 1940 utilizado por um representante da editora Casterman para a pré-venda no exterior. A peça não tem título na capa nem nenhum texto nos balões de fala, sendo também o primeiro exemplar de Tintin publicado a cores. Em todo o mundo existem apenas sete cópias deste álbum sem texto, sendo assim uma das mais raras e valiosas peças de Tintin existentes. Esta peça integra um leilão exclusivo de banda desenhada com um conjunto de artigos avaliados em mais de 300 mil euros.»
 
Das sete cópias existentes, esta é a que se encontra em melhor estado de conservação. Estima-se que esta peça possa ser vendida entre 50 e 60 mil euros. O ano passado, a Catawiki leiloou uma edição do primeiro álbum de Tintin, «Tintin au pays des sovietes», autografada pelo cartoonista Hergé, de 1930, no valor de 30 mil euros. O valor das obras mais raras e antigas de Tintin tem crescido exponencialmente ao longo dos anos.

in Diário Digital

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Figuras de Tintin #7 - Tintin com escafandro lunar

O álbum "Explorando a Lua" recorda-nos a aterragem do foguetão lunar e as aventuras dos seus ocupantes no satélite terrestre. TintinHaddock, Milu, Girassol e os irmãos Dupont(d) podem juntar-se aos poucos terrestres que tiveram a alegria de estarem em solo lunar.

A sétima entrega desta colecção da Altaya retrata-nos a figura de Tintin com escafandro lunar retirada da figura 37, vinheta B1 do episódio "Explorando a Lua". A acompanhar a figura de resina, o habitual livro de 16 páginas com curiosidades sobre o episódio e o passaporte que credita a autenticidade da miniatura.


Figuras de Tintin #7 - Tintin com escafandro lunar  (Figura+livro+passaporte), Altaya, 12,99€