sábado, 23 de março de 2013

Cartoon de Antero

Publicado no blogue «A educação do meu umbigo» em Agosto de 2008. Aproveitando a capa da extinta revista Tintin, Antero parodia a entrega dos computadores Magalhães.


sexta-feira, 22 de março de 2013

Em fascículos

O Tintin, claro: era jovem, tinha um cabelo engraçado e uma profissão que me parecia espectacular. Corria mundo - o que era ainda mais espectacular - e vivia as mais espectaculares aventuras, incluindo ir à lua. Acompanhei algumas destas façanhas através de álbuns que não eram meus, mas lembro-me muito bem do Tintin em versão cinco minutos que dava na RTP depois do Telejornal. Ouvíamos o sinal sonoro - "Les aventures de Tintin, d"après Hergé" - e morríamos para o mundo durante aqueles minutos, que nos pareciam sempre tãaaaaaaaao curtos.

Algures nos anos 90, O Independente fez uma daquelas colecções em fascículos com algumas aventuras do Tintin. Às vezes eu perdia O Independente, por isto ou por aquilo, mas quando começaram a sair os fascículos não perdi um único. (Chamem-me antiquada, jurássica ou coisas parecidas, mas confesso que já tenho saudades de uma bela colecção por fascículos - é mais ou menos a mesma coisa que estar à espera dos episódios semanais da Anatomia de Grey, que é um prazer que eu não dispenso.)

Bom, os fascículos do Tintin: fui dar com eles no escritório lá de casa, já meio amarelecidos, ordenados cronologicamente dentro da capa dura, mas à solta. Pois: eu adorava as colecções de fascículos, mas muito raramente as mandava encadernar.

Já perceberam, portanto, que, não sendo eu uma fanática da BD, tenho um herói preferido. Claro que o Corto Maltese tem muito charme - e não dispensei a Fábula de Veneza numa recente incursão à cidade italiana - mas o Tintin há-de ser sempre o Tintin: foi ele que me levou ao país dos sovietes, ao Tibete, a Sidney e ao Templo do Sol.

Tintin e Corto Maltese serão os heróis que mais dizem ao grande público. Mas Carlos Pessoa - ele sim, um aficionado e entendido em BD - andou a vasculhar os seus álbuns e apresenta-nos na edição de hoje sete grandes viajantes dos quadradinhos. São eles Blake e Mortimer, Johnny Hazard, Max Fridman, Cuto, Jonathan, Tintin e Corto Maltese. "A maior parte dos heróis dos quadradinhos são incansáveis caminhantes que atravessam os continentes enfrentando inimigos, desafios e provações", escreve Carlos Pessoa.

Esta semana, portanto, viajamos aos quadradinhos. E a partir de Junho, cortesia do PÚBLICO, isto é para levar à letra: a colecção Rotas e Percursos da BD vai-nos deixar descobrir as grandes cidades mundiais na companhia dos heróis das pranchas.

Não pode ser em fascículos? Não? Pois...

Sandra Silva Costa, Público,  19 de Março de 2011


sábado, 16 de março de 2013

José Ruy e Tintin

Numa homenagem aos heróis da BD do século XX, o dinamizador do blog «Divulgando BD», Geraldes Lino, convidou cerca de uma centena de artistas portugueses para desenharem uma história do herói preferido.  José Ruy, um dos decanos da BD portuguesa, escolheu a criação de Hergé, Tintin.
As pranchas serão recolhidas no derradeiro número (o #6) do fanzine Efeméride, cujo um número foi dedicado exclusivamente a Tintin.


in blog Divulgando BD

Tintin no blogue «O Menino Triste»

Assinalando os 30 da morte de Hergé, João Mascarenhas concebeu um pastiche com o Tintin e o seu companheiro Milou.


in blog O Menino Triste