terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pastiche de Nuno Saraiva: «O herói do Vaticano»


Nuno Saraiva, um dos expoentes atuais da BD nacional, tem-nos habituados a várias pastiches com o herói de Hergé. Na revista Tabu, suplemento do jornal «O Sol» de 25 de Novembro, podemos descobrir nas páginas 28 e 29 duas pranchas dedicadas ao Tintin, intitulada «O herói do Vaticano», uma paródia ao artigo do Osservatore Romano em que se defende que Tintin é um herói do catolicismo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A arte de «As aventuras de Tintin»

Foi colocado hoje à venda A ARTE DE “AS AVENTURAS DE TINTIN”, que conta com prefácios de Steven Spielberg e Peter Jackson é um livro em capa dura e sobrecapa, profusamente ilustrado, que acompanha o lançamento do novo filme da Paramount Pictures e da Columbia Pictures, o qual tem como ponto de partida os álbuns de Tintin, o célebre repórter criado por Hergé e cujas aventuras a ASA tem vindo a publicar desde 2010.
A animação, efeitos visuais e design deste filme em 3D foram desenvolvidos pela Weta (responsável por filmes de sucesso como “O Senhor dos Anéis” ou “Avatar”), tendo o livro sido criado pelos mesmos artistas que transpuseram a obra de Hergé para o grande ecrã. Desde as primeiras ilustrações conceptuais às cenas tais como as vimos no ecrã, passando pelo material que foi sendo entretanto desenvolvido, este livro oferece uma visão única do processo criativo que envolve a feitura de um filme deste género.

Colecção: Tintin – Fora de Colecção,  200 pp  Autor: Cris Guise, cartonada com sobrecapa Edição limitada a 1000 exemplares PVP: 35,30 Euros

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Entrevista com Tintin

O programa humorístico Estado de Graça da RTP entrevista o Tintin, uma paródia ao jornalista Mário Crespo com o herói de Hergé


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

«Tintin» ainda lidera nos cinemas portugueses

O filme de animação «As Aventuras de Tintin: O Segredo do Licorne», de Steven Spielberg, continuou a liderar nos cinemas portugueses na semana de 10 a 16 de Novembro, segundo o relatório de box office do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). 

A obra liderou, embora por uma margem menor, com 43.896 espectadores, seguida de perto por «Alta Golpada», de Brett Ratner, com 41.801. O pódio semanal completa-se com «Sem Tempo», de Andrew Niccol, que registou 36.111 bilhetes vendidos.
Entretanto, mais uma vez o Top-3 do ranking dos mais vistos em 2011 mantém-se sem alterações. «Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte 2», de David Yates, ocupa o primeiro lugar somando 493.647 espectadores. «Piratas das Caraíbas: Por Estranhas Marés», de Rob Marshall, que já esteve na liderança deste outro ranking, continua em segundo lugar, com 476.881 visitas. Por fim, «Smurfs», de Raja Gosnell, permanece no terceiro lugar do ranking dos mais vistos este ano, somando 476.299 espectadores.

In Diário Digital

sábado, 12 de novembro de 2011

Jamie Bell falou à TVI


«Tintin» em entrevista ao Cinebox da TVI
Vítor Moura falou com Jamie Bell, o actor que dá vida ao herói da banda desenhada, para o programa Cinebox da TVI. Confira aqui a entrevista.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Porto: A livraria que guarda as aventuras de Tintim

A mais recente aventura do repórter Tintim está, agora, no cinema. Mas este herói de banda desenhada ganhou vida muito antes, nas linhas desenhadas por Hergé. A livraria "Tim Tim Por Tim Tim", no Porto, destaca, durante o mês de novembro, a sua aventura. Entrar na livrariaé como entrar num mundo diferente. Um mundo composto por figuras de Asterix and Obelix, carros do Agente 007 ou livros da coleção Salgari. Por entre estes objetos avista-se a figura, com um metro de altura, de um jovem com uma cara redonda e um cabelo laranja, acompanhado por um cão, um fox terrier branco. Tintim e Milou estão a olhar pela vitrine da livraria "Tim Tim Por Tim Tim", cujo nome tem uma sonoridade semelhante ao nome do personagem das histórias dos quadradinhos - apenas por coincidência e nada mais.
Quase nem se dá pela presença de Alberto Gonçalves atrás de uma das bancadas preenchida por livros de banda desenhada. Abriu a livraria em 2003 e agora, com a estreia do filme "As Aventuras De Tintim - O Segredo Do Licorde", aproveitou para destacar os objetos que tem do herói. "Ciclicamente, num prazo muito curto, vamos renovando a montra com artigos sobre o TinTim", explica o proprietário.
Alberto Gonçalves frisa que não se trata de uma exposição, até porque a livraria "não está vocacionada para isso". "Aquilo que fizemos, com a estreia do filme, foi pensar em várias montras que se vão renovando todas as semanas até meados ou fins de novembro", explica, acrescentando que, "depois, também vem o Natal e tem de se renovar". Continuando, Alberto Gonçalves admite, com um sorriso que transparece o sentimento de orgulho: "Pois, isto não é um museu. Quase que pode funcionar como um, mas não é".
E são já antigas as histórias que aqui podem ser encontradas. O livro mais antigo de "As Aventuras de Tintim" é de 1936, pertencente às primeiras edições em língua original. "Temos exemplares do TinTim belga. Temos o "Petit Vingtième", um ano completo, o de 1936, com o 'TinTim e o Ídolo Roubado', com 52 capas do Hergé".
Na montra e nas estantes, a "Tim Tim Por Tim Tim" tem ainda as primeiras edições em língua portuguesa, em versão brasileira e, ainda, a revista do TinTim em versão portuguesa editada pela Verbo. "As edições em albúm mais antigas que temos são de 1953: primeiras edições de "As Aventuras De Tintim - Objectivo Lua", refere Alberto Gonçalves.
São relíquias que quase valem ouro. Na "Tim Tim Por Tim Tim", os preços das histórias aos quadradinhos deste repórter podem variar entre os cinco e os 500 euros. Mas Alberto Gonçalves salienta que um álbum de "As Aventuras De Tintim" dos anos 30, em muito bom estado de conservação, pode valer 10 mil euros.
"A melhor peça que eu tenho, que é o 'Le Petit Vingtième', não dá para ler", afirma Alberto Gonçalves, explicando que apenas se pode mexer no livro com pinças. "É um suplemento de um jornal de 1936. Está bem protegido em sacas de plástico fechadas hermeticamente, exatamente por não podemos ter o prazer de mexer no objecto", refere. O livreiro compara o suplemento com um exemplar do "Le Petit Journal", de 1908, e garante que este último pode ser manuseado com mais à vontade do que o primeiro.
Assim, e apesar de ser o objecto mais valioso que neste momento a "Tim Tim Por Tim Tim" possui, o responsável afirma que "aquilo é para olhar... Não para abrir". Aliás, Alberto Gonçalves lembra que os abriu apenas "uma vez para os conferir, porque é papel de jornal de 1936, antes da guerra. A Europa passava por uma profunda crise e o papel era muito fraco", garante.
Mas além dos livros aos quadradinhos que contam as aventuras de TinTim, por toda a livraria também se encontram as personagens que vivem as histórias, carros, relógios e, ainda, cadernetas de cromos.
Alberto Gonçalves revela que tem "muito prazer em que as pessoas visitem" a livraria e que "se converse sobre a figura do TinTim e sobre curiosidades". Para o proprietário, são as linhas claras e a simplicidade da história que cativam novos e velhos. "Por exemplo, no filme que estreou, eles limitam-se a andar à procura do tesouro", descreve Alberto Gonçalves, acrescentando que, "em geral, quando há um livro ou filme de aventuras deste género, há mais alguém que também vai à procura do tesouro e que os está a prejudicar. Portanto, o filme não pode ser pacífico", explica.
"Os livros do Tintim só têm um objetivo, o que quer dizer que a aventura é simples e que quem lê aquilo, lê com prazer, sossegado", concluiu. Para Alberto Gonçalves, "é certo que, nem de longe, nem de perto, ninguém conseguiu igualar Hergé", criador do TinTim, confirmando a ideia de "que ser simples, é complicado".
O livreiro não hesita em dizer que quer ver o mais recente filme do repórter herói da banda desenhada e acredita que o filme vai conquistar pessoas de todas as idades. "Para mim, vai ser uma curiosidade", admite.

in http://jpn.icicom.up.pt/2011/11/10/porto_a_livraria_que_guarda_as_aventuras_de_tintim.html

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Banir o Tintin dos livros para crianças é ‘loucura politicamente correcta’, diz jornal do Vaticano

O L’Osservatore Romano saudou o pequeno repórter como um “herói Católico” e disse ser rídiculo a banda desenhada ser “tratada como uma revista pornográfica e colocada na secção de adultos” nas livrarias do Reino Unido. 
O jornal, que geralmente reflecte a posição do Vaticano, perguntou se o acto de censura – com base no livro ser racista – seria “uma protecção apropriada das crianças indefesas de Sua Majestade, ou loucura politicamente correcta à sombra do big Ben.”
 O livro, publicado pela Egmont, tem sido vendido em Inglaterra com uma tira protectora em volta, avisando que o retrato feito dos africanos ofenderia alguns leitores e que foi baseado nos “estereótipos burgueses e paternalistas da altura”. Mas um editorial do L’Osservatore Romano disse: “É essencial ter em conta o contexto histórico para evitar entrar no ridículo”, argumentando que o livro do Herge, o artista belga cujo verdadeiro nome era George Remi, reflectia os valores prevalentes na Europa entre as guerras. 
“O livro foi publicado nos anos 1930, e por essa razão expressa os valores da época – mas perturbará realmente os jovens bretões de hoje em dia, criados como são com a Internet, video games e fish and ships?” Se a correcção política retroespectiva fosse levada a um extremo então o Escutismo devia ser banido porque o movimento foi fundado pelo Lord baden powell, que para além de ser “um homem militar e escritor era também racista e eugenista”, disse o jornal. “E pensar que o fizeram Barão e Lorde. Mas sim, era Inglês.” Antes um jornal apenas de registo para cardeais e padres, o L’Osservatore Romano tem virado a sua atenção para a cultura popular nos últimos anos e com um novo editor. A defesa do livro é feita uma semana antes da visita do Papa a Benin em África e a semanas do lançamento do filme de Spielberg sobre o rapaz e o seu cão.

in Destak

Catálogo do 22º Festival da BD da Amadora

O catálogo do 22º Festival de BD da Amadora traz um artigo de Luís Salvado com o título «Tintin em Portugal: 75 anos de inovações, alterações e aportuguesamentos».

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tintin é um herói do catolicismo, segundo o Vaticano

Tintin, o repórter mais famoso da banda desenhada, é um "herói do catolicismo, um cavaleiro ocidental dos tempos modernos e um coração sem mácula", defendeu o escritor francês Dennis Tillinac num artigo publicado hoje no Osservatore Romano. 

O diário do Vaticano escreve que o recém estreado filme de Steven Spielberg sobre Tintin recupera para a actualidade o personagem criado em 1929 pelo belga Georges Remi Hergé (1907-1983), considerado pelo "Dictionnaire amoureux di catholicisme" um cavaleiro "imaculado, atraído pelo mistério e pela protecção dos mais fracos". Segundo Tillinac, Tintin não é um católico que possa ser identificado como tal, uma vez que nunca reza perante a ameaça da morte e nunca aparece numa igreja.
Apenas em duas ocasiões, escreveu o autor, se lhe escapa um "Deus o tenha" quando é informado da morte de vilão japonês n'"O Lótus Azul", a quinta das suas aventuras. "Apesar disso, Tintin é um herói do catolicismo, impregnado dos ideais dos escuteiros, que tiveram grande importância na formação de Hergé como demonstram as suas primeiras histórias", escreveu Tillinac. Tintin, assegurou, tem uma profissão que legitima as suas viagens pelo mundo e domina a arte da camuflagem que o converte "num anjo ou quase". No estudo sobre Tintin, o escritor sublinha que o personagem é curioso, aventureiro e prestável e que parece ter vindo à Terra para defender as viúvas e os órfãos.
"Tintin é um herói sobrenatural que se move em cenários realistas. As pessoas que lhe são próximas caem em tentações - o whisky, para o capitão Haddock, os osso, para o cão Milu -, mas no momento certo enchem-se de coragem e são salvos por um fundo de honra, como o professor Girassol, intransigente com os direitos humanos", escreveu. No estudo aprofundado sobre o personagem, Tillinac afirma que Tintin é um cavaleiro ocidental dos tempos modernos, um coração sem mácula e um corpo invulnerável, que atravessa a humanidade como um meteorito para salvar inocentes e vencer o mal. Tintin é o "anjo guardião dos valores cristãos que o Ocidente constantemente renega ou ridiculariza", escreve o escritor francês.

In DN/Lusa

domingo, 6 de novembro de 2011

A revista Tintin

A revista «Tintin» começou a ser publicada em 1 de Junho de 1968 e terminou, com histórias incompletas, em 20 de Outubro de 1982 (#21/15º ano).
Propriedade da Livraria Bertrand (até 1974) e da Livraria Internacional-Porto, esta revista, a cores, publicou todas as histórias do Tintim.
Contudo, «Tintim no país dos sovietes» ficou incompleta, devido ao encerramento da revista.
Paralelamente, também foi editada para o Brasil uma versão em português do Brasil da revista Tintin.
A cronologia dos episódios publicados é a seguinte:

  • Carvão no porão (#1/1º ano de 1/6/1968 ao #26/1º ano de 23/11/1968) 
  • Voo 714 para Sidney (#27/1º ano de 30/11/1968 ao 52/1º ano de 24/5/1969) 
  • Tintin no Tibete (#1/2º ano de 31/5/1969 ao #26/2º ano de 26/11/1969) 
  • O caso Tournesol (#27/2º ano de 29/11/1969 ao #52/2º de 23/5/1970) 
  • As jóias de Castafiore (#1/3º ano de 30/5/1970 ao 26/3ºano de 21/11/1970) 
  • Objectivo Lua (#27/3º ano de 29/11/1970 ao #52/3º ano de 22/5/1971) 
  • Tintin na Lua (Explorando a Lua) (#1/4º ano de 29/5/1971 ao 31/4º ano de 25/12/1971) 
  • Tintin na América (#32/4º ano de 1/1/1972 ao #10/5º ano de 29/7/1972) 
  • Os charutos do faraó (#11/5º ano de 5/8/1972 ao 41/5º ano de 3/3/1973)
  • O lótus azul (#42/5º ano de 10/3/1973 ao 20/6º ano de 6/10/1973) 
  • A orelha quebrada (#21/6º ano de 13/10/1973 ao 51/6º ano de 11/5/1974) 
  • A ilha negra (#52/6º ano de 18/5/1974 ao #30/7º ano de 14/12/1974) 
  • O ceptro de Ottokar (#31/7º ano de 21/12/1974 ao #9/8º ano de 19/7/1975) 
  • O caranguejo das tenazes de ouro (#10/8º ano de 26/7/1975 ao #40/8º de 21/2/1976) 
  • Tintin e os pícaros (#48/8º ano de 17/4/1976 ao #19/9º ano de 25/9/1976) 
  • O lago dos tubarões (#20/9º ano de 2/10/1976 ao #41/9º ano de 26/2/1977) 
  • A estrela misteriosa (#42/9º ano de 5/3/1977 ao #19/10º ano de 24/9/1977) 
  • O segredo do Licorne (#20/10º ano de 1/10/1977 ao #45/10º ano de 25/3/1978)
  • O tesouro de Rackham, o Terrível (#46/10º ano de 1/4/1978 ao #24/11º ano de 28/10/1978) 
  • As sete bolas de cristal (#25/11º ano de 4/11/1978 ao #3/12º ano de 2/6/1979) 
  • O templo do Sol (#4/12º ano de 9/6/1979 ao #37/12º ano de 26/1/1980) 
  • Tintin no país do ouro negro (#45/12º ano de 22/3/1980 ao #29/13º ano de 29/11/1980) 
  • Tintin no Congo (#35/13º ano de 10/1/1981 ao #13/14º ano de 8/8/1981) 
  • Tintin no país dos sovietes (#12/15º ano de 31/17/1982 ao #21/5º de 2/10/1982) (ficou incompleta)



















 

 

Tintin na Empire de Novembro

A revista de cinema Empire, versão portuguesa, de novembro publica uma crónica de Nuno Moreira Santos sobre o filme «O segredo do Licorne», atribuíndo 4 estrelas, num máximo de 5. Os leitores também poderão ler neste número um especial Spielberg, em que o realizador nos fala da produção e desenvolvimento deste primeiro filme das aventuras do Tintin.

sábado, 5 de novembro de 2011


Nos anos 90, a cadeia de pizzarias «Telepizza» lançou 2 vídeos: «O tesouro de Rackham o Vermelho» e «Tintin na América». Os episódios editados são os da Elipse Programme.

Álbuns do Tintin da Difusão Verbo

A Difusão Verbo foi a primeira editora portuguesa a editar os álbuns do Tintim. Desde 1988, foram publicados todos os títulos, juntamente com o álbum do filme «O lago dos tubarões» e «Tintim e a alph-art». Dos fac-similados, foram publicados dois títulos: «Tintim no país dos sovietes» e «Os charutos do faraó». Todos os álbuns são cartonados. A ASA adquiriu em 2010 os direitos de comercialização da obra.