segunda-feira, 26 de setembro de 2016

"Tintin no país dos sovietes" a cores


As edições Casterman anunciaram a reedição de Tintin au Pays des Soviets pela primeira vez a cores, a 11 de janeiro de 2017.

Tintin au Pays des Soviets, o álbum em que nasce a emblemática personagem de BD Tintin pelo punho do belga Hergé era, até agora, o único que nunca tinha sido editado em versão colorida. Uma falha que a editora francesa Casterman e a viúva de Hergé, Fanny Rodwell, herdeira universal da obra do artista, vão colmatar. 11 de Janeiro foi a data escolhida para a reedição das pranchas que começaram a ser editadas a 10 de Janeiro de 1929 no Petit Vingtième, suplemento do jornal belga Le Vingtième Siècle.

Tintin au Pays des Soviets, de Hergé, editado pela Casterman, é lançado no dia 11 de janeiro de 2017
A tarefa de dar cor a esta primeira história de Georges Prosper Remi (1907-1983), que ficou conhecido pelo nome artístico Hergé, cabe a Michael Bareau, director artístico dos Estúdios Hergé e antigo director artístico da editora Casterman. Segundo o jornal francês Le Monde, terá sido dele a ideia de avançar com esta reedição e, durante mais de um ano, terá trabalhado em computador, em rigoroso segredo, a partir das pranchas originais do artista belga que foram restauradas e digitalizadas para que desenvolvesse o seu trabalho.

Essas pranchas originais formam um dos conjuntos que o Grand Palais, em Paris, vai apresentar a partir de quarta-feira, 28 de Setembro, na exposição Hergé, organizada em parceria com o museu dedicado ao artista em Louvain-la-Neuve, perto de Bruxelas. "Revelar as múltiplas facetas da sua obra através da maior concentração até hoje de pranchas originais, de pinturas que o rodeavam, de fotografias, evocando os encontros que guiaram a sua vida e a sua visão artística" é o que se pode esperar da mostra, refere o comunicado do Grand Palais sobre a exposição que pode ser vista até 15 de Janeiro. Oportunidade para descobrir que Tintin, o herói de mais de 250 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo e traduzido em 110 línguas e dialetos, era apenas uma parte da vida de Hergé. M.M.

in DN

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