sábado, 2 de dezembro de 2023

A raça do Milou do Tintin está em vias de extinção

Estão a nascer menos de 300 fox terrier por ano. O que coloca a tradicional raça britânica, a do cão Milou, famoso companheiro das aventura do Tintin, em risco.


A 10 de Janeiro de 1929 nascia uma das bandas desenhadas mais icónicas do século XX. E se o rapaz repórter de cabelo ruivo com uma poupa permanente ganhava milhões de fãs, Milou, o seu cãozinho de pelo branco, companheiro de tantas aventuras do Tintin, tornava-se igualmente numa estrela mundial. Não admira pois que cães fox terrier se tenham tornado num “must have”, de aquisição quase obrigatória, nas décadas que se seguiram. Agora, quase 95 anos depois, a raça tradicional britânica pode ter os dias contados, pois estão a crescer menos de 300 por ano no Reino Unido.

As Aventuras de Tintim, do cartoonista belga Hergé, despertaram o interesse pelos fox terrier no país, e não só, que reivindicaram o primeiro lugar no ranking de popularidade canina em 1947. A raça foi historicamente uma das favoritas da família real britânica na era eduardiana, com o rei Eduardo VII e a rainha Vitória a terem um fox terrier. Mas não só: o reputado cientista Albert Einstein também o escolheu para companhia. Mais tarde foi o favorito da não menos célebre escritora Agatha Christie e do conhecido actor e realizador Clint Eastwood.



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